diHITT - Notícias O Reino dos Bichos: outubro 2009 BlogBlogs.Com.Br

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Que Força.


Por incrível que pareça,o animal mais forte do mundo é um inceto conhecido como Besouro Rinoceronte. Ele vive na América do Sul e o mais curioso é que pode levantar algo pesado que corresponde a 850 vezes o seu próprio peso. Se um humano tivesse essa força, poderia levantar três elefantes, ou seja, poderia levantar doze toneladas.


Fonte:O Globo
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Natureza Inspiradora!


Agência FAPESP – Os olhos de um crustáceo marinho poderão inspirar o desenvolvimento de futuros aparelhos leitores de discos digitais, como o DVD. A inusitada novidade está em artigo publicado neste domingo (25/10) na revista Nature Photonics.

O camarão mantis (Odontodactylus scyllarus) é encontrado na Grande Barreira de Coral, na Austrália, e tem o sistema de visão mais complexo de que se tem notícia. Os indivíduos da espécie são capazes de enxergar 12 cores – o homem vê em apenas três – e podem distinguir entre formas diferentes de luz polarizada.

Segundo o estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, células sensíveis à luz, presentes nos olhos do camarão, atuam como placas que alteram o plano das oscilações das ondas luminosas que passam por elas.

Essa capacidade faz com que esses crustáceos convertam luz polarizada linearmente em luz polarizada circularmente e vice e versa. Dispositivos conhecidos como placas polarizadoras de quarto de onda fazem essa função em leitores de CD ou de DVD e em filtros polarizadores de câmeras fotográficas ou de vídeo.

Entretanto, esses dispositivos fabricados pelo homem tendem a operar bem apenas para uma cor, enquanto que o mecanismo natural dos olhos do camarão mantis funciona por quase todo o espectro de luz visível.

“Nosso trabalho revelou o design e mecanismos únicos da placa polarizadora no olho do camarão mantis. Trata-se de algo realmente excepcional, que supera qualquer equipamento que o homem tenha produzido nesse sentido até hoje”, disse Nicholas Roberts, principal autor do estudo.

Por que esse tipo de camarão precisa de tanta sensibilidade à luz polarizada é algo que os cientistas desconhecem. Mas se sabe que a visão polarizada é usada por animais para sinalização sexual ou para comunicação secreta, que evite chamar a atenção de predadores.

Os autores do estudo apontam que a capacidade inusitada do camarão mantis pode também atuar na visualização de presas, ao melhorar a capacidade de enxergar com clareza no meio aquático.

“Especialmente notável é que se trata de algo simples, um mecanismo natural composto por membranas celulares enroladas em tubos, mas que supera completamente os equipamentos artificiais”, disse Roberts.

“Entender o funcionamento desse mecanismo natural poderá ajudar a fabricar melhores dispositivos ópticos, que poderiam usar, por exemplo, cristais líquidos produzidos especialmente para imitar as propriedades das células presentes nos olhos do camarão mantis”, sugeriu.

Não seria o primeiro crustáceo a inspirar produtos do tipo. Em 2006, um componente presente no olho da lagosta inspirou o desenho de um detector de raio X para um telescópio europeu, em trabalho coordenado por Nigel Bannister, da Universidade de Leicester.

O artigo A biological quarter-wave retarder with excellent achromaticity in the visible wavelength region, de Nicholas Roberts e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.
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Ainda há tempo? Lista vermelha.



Que há muito tempo vem se falando nos males causados em beneficio do progresso desordenado todos concordamos.Mas será que estamos fazendo alguma coisa pra mudar a atual política nacional de crimes contra o meio ambiente? O conceito de crescimento sustentável, conceito este crucial para o futuro do desenvolvimento econômico, ambiental e social do País tem de ser revisto e contar com estudos técnicos especiais,além de contar também com uma política de concientização e educação nacional. Pois é mais do que obvio que nos últimos anos mais destruímos do que construímos em questão ambiental,houve algumas conquistas,nada muito significativo entre aspas no que se diz respeito a EVITAR por exemplo o que vem acontecendo na nossa região amazônica,com a tão conhecida lei das madeiras,onde é visível que milhares de arvores são cortadas sem que as autoridades competentes consigam chegar aos responsáveis. Infelizmente é alarmante a situação no nosso Brasil que tem contabilizadas 627 espécies em risco real de extinção. Algumas já extintas. Jacamim de Costas Verdes






Jararaca e Tartaruga de Pente
Lista completa dos animais no link abaixo.
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/fauna.html
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Livro Interessante.


"Uma viagem fotográfica ao remoto Arquipélago de São Pedro e São Paulo, a 600 milhas da costa brasileira, produzida pelo premiado fotógrafo de vida selvagem e biólogo marinho André Seale. O texto e as legendas estão em inglês e português. As imagens inéditas e marcantes fazem deste livro um item indispensável na estante de amantes de natureza e fotografia. Este livro é o primeiro da série "Over/Under", que ilustra destinos exóticos e remotos do planeta e é dividido em três capítulos principais: fotografia terrestre, meio a meio, e subaquática."
Essa é a descrição para o livro que André acabou de lançar. "Over/Under: Arquipélago de São Pedro e São Paulo" é o primeiro livro de enfoque fotográfico a cobrir detalhes da vida no ASPSP. A visão do arquipélago acontece em 3 níveis: sobre a água, na interface e subaquático. São 120 páginas, formato 18x18cm, com mais de 100 imagens impressionantes da biodiversidade que habita estas ilhotas no meio do Atlântico. Um relato fotográfico da natureza incrível do local, que é mantido pela Marinha Brasileira e acessível somente a pequenos grupos de pesquisa agendados com bastante antecedência via projetos no CNPq. A nossa idéia, ao criarmos o livro, é de que as pessoas que não podem ir ao ASPSP tenham a possibilidade de "viajar" pelas fotos e conhecer um pouco mais de um Brasil inóspito, inacessível e belo.

O livro inclui também a foto recentemente premiada pelo National Wildlife Magazine, de um atobá mergulhando. A foto foi a vencedora da categoria Birds, dentre mais de 50,000 enviadas. Mais um belo motivo para comprar um exemplar do livro...
Para adquirir o livro é só entrar em contato.....
Neste caso, basta mandar um email para mallablog@gmail.com.
É um ótimo presente para apaixonados por fotografia.
Fonte:http://www.interney.net/blogs/malla/
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Direitos de animais domésticos no Brasil.

Vasculhando a rede em busca de novas matérias e curiosidades me deparei com este artigo do Blog da Tininha e achei interessante postar aqui pra vocês.
Segundo a Lei de Crimes Ambientais, é crime praticar ato de violência contra qualquer animal. Porém, tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL 4.548/98) que visa acabar com essa proteção para os animais domésticos.
A intenção do Projeto de Lei é alterar o art. 32 da Lei de Crimes Ambientais, retirando a expressão “domésticos e domesticados” e, assim, descriminalizar atos de abuso e maus-tratos contra esses animais.
Essa alteração significaria um enorme retrocesso na história da proteção animal no Brasil, ao tornar ainda mais branda a legislação animal vigente, favorecendo a impunidade.
Os inúmeros casos de maus-tratos que se repetem diariamente no país deixariam de ser crime. O combate às condenáveis rinhas de cães e galos, por exemplo, seria dificultado ao extremo.

Você faria algo bem simples para ajudar os animais domésticos no Brasil?
O momento é delicado, sendo de fundamental importância que todos aqueles que se importam com os animais se manifestem. Lembre-se que a opinião popular é essencial para a aprovação ou rejeição de leis.
A WSPA Brasil elaborou uma carta online a ser enviada aos deputados federais, pedindo que NÃO APROVEM o Projeto de Lei 4.548/98, que modifica o art.32.

Acesse http://www.wspabrasil.org/ , assine a carta online, e ajude a defender os nossos animais!!! PARTICIPE!! FAÇA A SUA PARTE!

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Cães podem avaliar emoções?


De acordo com esta matéria,Cães domésticos podem ter a capacidade de avaliar as emoções humanas ao olhar para o rosto de uma pessoa da mesma forma que nós fazemos.

A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, e publicado na revista acadêmica "Animal Cognition".

Segundo a reportagem da "New Scientist", quando olhamos para um rosto que vemos pela primeira vez, temos a tendência de olhar primeiro à esquerda, para o lado direito do rosto da pessoa.

Isso só acontece quando olhamos para o rosto humano, e não para outros objetos. A revista diz que não há ainda uma explicação definitiva para isso, mas uma teoria é que o lado direito do rosto expressa melhor as emoções humanas.

Agora, o estudo dos pesquisadores britânicos afirma que os cães também têm o mesmo comportamento.
Rosto invertido

A equipe mostrou a 17 cães imagens de faces humanas, de cães e de macacos e também objetos inanimados.

Ao filmar os movimentos dos olhos e das cabeças dos animais, a equipe descobriu que, quando olhavam para o rosto humano, os cães também direcionavam o olhar à esquerda, para o lado direito da face.

O mesmo comportamento não foi verificado quando os cães olhavam para as outras imagens.

Segundo a reportagem, os pesquisadores sugerem que, depois de milhares de gerações de associação com os homens, os cães podem ter desenvolvido o comportamento como uma forma de identificar as emoções humanas.

No entanto, quando os cães olharam para um rosto invertido, com a testa para baixo, os animais ainda assim olhavam à esquerda. Já os seres humanos abandonam o comportamento quando estão diante da imagem de um rosto invertido.

Segundo a reportagem da "New Scientist", os pesquisadores afirmam que isso não descarta a teoria de que os cães estão lendo as emoções humanas.

A explicação estaria no fato de que o lado direito do cérebro do cachorro -- que processa informação do campo visual esquerdo -- está melhor adaptado para interpretar a face humana e que os animais não teriam como adaptar isso.

Mistério

Ainda segundo a reportagem da "New Scientist", trabalhos complementares realizados pelos pesquisadores britânicos concluíram que a tendência de olhar à esquerda entre os cães é muito mais forte quando se deparam com um rosto aparentemente bravo do que com um neutro ou feliz.

Mas nem todos pesquisadores estão convencidos de que o novo estudo oferece provas suficientes de que os cachorros podem, de fato, "ler" as emoções humanas.

O especialista Adam Miklosi, da Universidade Eotvos Loránd, em Budapeste, na Hungria, diz que o trabalho é interessante, mas que ainda é um mistério como os cães "entendem" o rosto humano.

"Os cães podem ser capazes de reconhecer o rosto do dono, mas não há evidência de que podem reconhecer a emoção facial humana", disse Miklosi à "New Scientist".

Fonte:New Scientist & Portal LIG Se

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cientias lançam programa de conciêntização e conservação.


LONDRES - Um programa de conservação para alguns dos animais mais curiosos do planeta foi lançado pela Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, em inglês).

Espécies como o morcego-abelha e o hipopótamo-pigmeu serão protegidas pelo projeto para proteger animais com Distinção Evolucionária e Ameaçados Globalmente (Edge, em inglês)

O esquema tem como alvo animais com histórias evolucionárias incomuns que enfrentam um risco real de extinção.

A ZSL disse que várias dessas espécies são ignoradas pelos atuais planos de conservação.

A Sociedade define os animais de Edge como os que possuem poucos parentes, são geneticamente distintos e requerem ação imediata para salvá-los da extinção.

'Único'

"As pessoas falam sobre espécies únicas como especialmente importantes para a conservação há muito tempo, mas tem sido difícil integrá-las ao planejamento de conservação", disse Jonathan Baillie, o cientista que lidera a pesquisa.

"Este é o primeiro programa em escala global onde pudemos fazer isso."

A razão pela qual isso se tornou possível é o desenvolvimento de uma "super árvore" taxonômica que mostra a relação entre diferentes espécies.

"Então nós sabemos quais são os mais distintos evolucionariamente, e aí nós podemos combinar isso com o grau de ameaça", disse Baillie.

Cientistas identificaram um total de 564 espécies que entram dentro da nova definição, e o programa da ZSL vai se concentrar nos primeiros 100.


Para o primeiro ano, a ZSL identificou dez espécies que serão as primeiras a se beneficiarem da iniciativa.

O morcego-abelha (Craseonycterus thonglongyai) que, acredita-se, é o menor mamífero do mundo, está na lista dos beneficiários.

Acredita-se que ele seja o único membro da família de morcegos Craseonycterudae, e que o último ancestral que ele compartilhou com outra espécie foi há cerca de 43 milhões de anos.

Desde que foi identificada pela primeira vez, em 1974, a pequena criatura foi perturbada pelo interesse de colecionadores e turistas.

A principal ameaça ao animal é a queimada em florestas perto de seu habitat de cavernas no oeste da Tailândia e sudeste da Birmânia.

O loris delgado (Loris tardigradus), encontrado no sul do Sri Lanka, é outro dos animais beneficiados pelo projeto.

A ZSL disse que os vestígios de fósseis do loris remonta 20 milhões de anos.

Populações do pequeno primata estão declinando por causa do desmatamento e conservacionistas planejam restaurar o seu habitat e estabelecer corredores entre áreas fragmentadas de florestas.

Espécie 'Mona Lisa'

Baillie espera que a iniciativa ajude na conscientização sobre o problema desses pequenos animais.

"Eles representam linhagens inteiras. Se você pensar sobre as espécies Edge em termos do mundo da arte, será como perder uma Mona Lisa - eles são únicos e totalmente insubstituíveis."

"No momento, nós estamos nos concentrando em dez espécies para quem podemos realmente fazer uma diferença e nós estamos tentando levantar fundos para implementar medidas e conservação."

Para cada um dos animais, ele disse que o primeiro passo será enviar uma equipe de especialistas para a região para avaliar o estado da espécie.

O panda vermelho, um dos animais na lista - Sociedade Zoológica de Londres

Estudantes locais serão, depois, recrutados, para agir em prol do Edge para continuar com pesquisas, que serão usadas para formular estratégias para proteger as espécies.

Ele acrescenta que seu objetivo é ter planos de ação em lugar dos 100 animais selecionados pelo Edge dentro dos próximos cinco dias.

O programa será custeado por doações feitas pelo público que visitar um website com as últimas informações de campo e blogs dos conservacionistas que trabalham nos projetos.

O ZSL atualmente trabalha em um esquema semelhante para anfíbios, que a sociedade espera lançar num futuro próximo.


Fonte:Sociedade Zoológica de Londres.

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O mar tem seus mistérios.




"Biólogos marinhos em todo o mundo vêm descobrindo mais de 30 novas espécies por semana",diz o jornal alemão Leipziger Volkszeitung.Esse anúncio faz parte do primeiro relatório sobre o Censo da Vida Marinha,um projeto com duração de 10 anos que começou em 2000,envolvendo uns 300 cientistas de 53 países.
Os pesquisadores acreditam que "provavelmente haja mais de 2 milhões de espécies animais e vegetais nos oceanos",diz o jornal."Mais de 95% das espécies de animais marinhos talvez ainda não sejam conhecidas."

Fonte: Leipziger Volkszeitung e Despertai
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Coala



O coala tem a cabeça grande, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que meche no seu equilíbrio térmico.

Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.

A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais cumprida durante o inverno.
Possui um bom senso de equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.

Habitat natural

Os coalas e a maioria dos marsupiais só são encontrados na Austrália. Sua abundância na Austrália deve-se à separação entre aquele continente e outras massas terrestres antes que os mamíferos placentários pudessem se estabelecer ali. O coala acabou por ser vítima da caça e da destruição do seu habitat florestal. Antes da chegada do homem branco, em finais do século XVII, este marsupial ocupava uma superfície três vezes mais vasta do que a atual. Este animal foi recentemente introduzido ou reintroduzido em algumas ilhas perto da costa, bem como no interior do país. Estas novas populações foram o fruto de estudos científicos que deram valiosa contribuição para o conhecimento dos comportamentos da espécie.

-- as manchas pretas indicam a presença de coalas

Anatomia

O intestino grosso, onde, por meio de fermentação bacteriana, se dá a digestão da celulose, é muito desenvolvido. O ceco, situado no início do intestino grosso, pode atingir 2,5 metros de comprimento. Além disso, possui na parede do estômago uma glândula complexa dita cardiogástrica que desempenha papel importante na digestão.

Reprodução e gestação

A época de reprodução dos coalas dura cerca de quatro meses. Neste período, os machos sexualmente maduros exploram o seu território, atraindo as fêmeas no cio, e enchem o local de marcas odoríferas, emitindo simultaneamente um som semelhante a um mugido. As fêmeas demonstram em geral grande agressividade com relação aos machos, os quais repelem violentamente. O acasalamento, que dura alguns segundos, dá-se em posição vertical sobre um galho de eucalipto. Depois que terminada a conjunção, os companheiros se separam. O macho não se ocupa do sustento do filhote: tal coisa compete à fêmea, que só tem uma gravidez por ano e geralmente só dá luz à um filhote; muito raramente dois. A gestação dura em média 35 dias.

Filhote

O coala é mito pouco desenvolvido ao nascer. Pesa apenas 0,5 g e tem menos de 20 mm de comprimento. O corpo é nu, cor-de-rosa e raiado de vasos sanguíneos; os olhos e os ouvidos estão fechados; a boca, as narinas e as patas posteriores são apenas um esboço. Somente as patas anteriores são suficientemente robustas para lhe permitir executar sozinho o fatigante trajeto até a bolsa ventral da genitora e ali permanecer agarrado a uma das duas mamas.

Por volta dos cinco meses e meio, a cria começa a sair do seu tranqüilo abrigo, mas não se afasta muito da mãe e, ao primeiro sinal de perigo, torna a entrar ou então emite uma espécie de vagido.

Aos 6 meses, o coala está coberto de pêlos, mede cerca de 20 cm e pesa entre 400 e 500 g. Durante os primeiros meses de vida, o regime alimentar do coala é muito especial: ele consome uma papa que é constituída de folhas de eucalipto pré digeridas que sai do intestino da mãe.

A permanência fora do refúgio vai aumentando e, aos 8 meses, torna-se definitiva. A partir daí, o jovem só enfia a cabeça no marsúpio quando tem de mamar. Durante as peregrinações noturnas, a mãe ainda o transporta sobre o dorso.
Com cerca de 1 ano de idade, o filhote está completamente desmamado. Caso se trate de uma fêmea, só irá se afastar da mãe quando for à procura de um território próprio. Mas se for macho, será expulso na época reprodutiva pelo macho residente.

Eucalipto

O coala (Phascolarctos cinereus) vive aos pares, subindo em árvores, com atos semelhantes ao da indolente preguiça. Isso lhe valeu o nome de ursinho-da-austrália. Na língua dos indígenas locais, Koala significa "animal que não bebe". De ato, este marsupial, é bastante abstêmio: mata a sede com apenas o suco oleoso das folhas de eucalipto, único vegetal que come.
Na Austrália existem 600 espécies de eucaliptos. Estas árvores são muito importantes para a fauna do continente australiano, e sobretudo para o coala. Em média, um coala de 10 kg consome 500 g de folhas e dedica de 6 a 8 horas a esta atividade, começando as suas refeições à tarde e terminando-as ao amanhecer.

Predadores

O coala tem poucos predadores, o mais importante é o Canis dingo - um cachorro selvagem - que mata os coalas velhos ou doentes, pois um adulto de boa saúde pode feri-lo gravemente. Os aborígines caçam tradicionalmente o coala, que é uma presa fácil por causa dos seus hábitos sedentários e devido aos seus movimentos lentos. Quando pressente um perigo vindo do solo, o animal tem o costume de se esconder em vez de fugir. O coala é indispensável no regime alimentar dos aborígines. Outro fator que pode prejudicar os coalas são as muitas secas que ocorrem nas florestas do interior, ocasionando incêndios espontâneos que se propagam por zonas muito vastas.

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Vamos nos conciêntizar!

Da América à Ásia, de Norte a Sul, o tráfico ilegal de animais vivos, floresce. O mercado consumidor são os colecionadores privados, laboratórios de pesquisa, lojas de animais, zoológicos, circos e até curandeiros da Ásia. É o terceiro maior negócio em contrabando depois de drogas e armas. Os traficantes combinam ingenuidade com desumanidade nos métodos de disfarce da bagagem/animal. A maioria dos especialistas em desvendar o tráfico animal concorda que a melhor estratégia é conscientizar os compradores e não os vendedores (pois este tráfico é extremamente lucrativo para eles).
Chimpanzé

Dra.Jane Goodall, primatologista, estudou os chimpanzés do Parque Nacional de Gombe, na Tanzânia, por mais de 35 anos. Seu trabalho de dedicação, amor e afeto, tem sido exemplo para milhares de pessoas preocupadas com a sobrevivência animal, e com os problemas ecológicos que temos enfrentados neste século. Em 1957, com 23 anos, Dra.Jane viajou para o Kênia começando a trabalhar com o Paleontologista Dr.Louis S.B.Leakey, que a incentivou a estudar os chimpanzés na Tanzânia, estudo que iniciou em 1960. Desde 1965 que seu trabalho vem chamando a atenção de todos, leigos e cientistas, tanto pelas descobertas revolucionárias sobre o comportamento dos chimpanzés, quanto pela sua luta pela preservação. Hoje, sua área de trabalho corresponde à maior comunidade de estudo animal do mundo.Dra.Jane criou o programa "Roots & Shoots" com o objetivo de conscientizar as crianças africanas sobre os animais plantando as sementes para a conservação futura. Esta idéia de um programa dirigido a jovens naturalistas, expalhou-se por vários paises, e hoje existem 250 grupos de "Roots & Shoots", que contaram com a participação da Dra.Jane Goodall através de incansáveis palestras.

Aves MIgratórias

Esta reportagem data de 2004.

Para fugir do frio rigoroso das regiões temperadas e subtropicais, aves migratórias de diversos lugares do mundo encontram na Amazônia um local perfeito para passar o inverno. Algumas delas chegam a voar sem parar por mais de 16 mil km e, para agüentar essa travessia, engordam até 10 vezes o próprio peso.


Além de enfrentar predadores e adversidades climáticas ao longo de sua jornada anual, as aves migratórias ainda são ameaçadas pela destruição de seu hábitat de reprodução e de seu ambiente de invernada. A conservação dessas espécies foi tema de uma série de palestras organizadas pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e pela Universidade Federal do Pará (UFPA) entre 6 e 8 de maio em comemoração ao dia mundial das aves migratórias (8 de maio).

O evento ressaltou a importância da Amazônia como uma das poucas regiões do mundo que recebem aves migratórias durante o ano todo. Por estar próxima da linha do Equador, ela acolhe tanto espécies do hemisfério Sul quanto do Norte durante seus respectivos invernos. "Dentre tantos outros, esse é mais um serviço ambiental prestado pela Amazônia ao mundo", disse o ornitólogo Alexandre Aleixo, do MPEG, um dos palestrantes do evento. Segundo o pesquisador, estima-se que entre 150 e 200 espécies de aves migratórias visitem a região todo ano.

O MPEG possui o acervo ornitológico mais moderno do país, com mais de 70 mil espécies, sobretudo de aves amazônicas. Durante o evento, essa coleção foi batizada com o nome de Fernando C. Novaes, ornitólogo renomado da instituição que faleceu em abril.

Infelizmente de 2004 quando foi feita esta matéria a situação na amazonia só piorou levando espécies quase extintas a total extinção como é o caso do Maçarico Esquimó.








Maçarico Esquimó:Extinto no Brasil







Vocês não fazem idéia do quanto foi dificil conseguir esta foto
esta é a Socó-Jararaca quase extinta.
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Poquinho da Índia.


O Porquinho-da-índia é um excelente animal de estimação. É fácil de criar e as crianças adoram. Possuem temperamento sociável, e por serem mais lentos do que os outros roedores quando soltos são capturados com mais facilidade.

Como qualquer outro roedor, o Porquinho da índia possui hábitos noturnos, porém depois de acordado, está sempre disposto a começar uma brincadeira. Não morde com facilidade e se acostuma com o manuseio.

O macho chega a pesar entre 1 kg e 1,2 kg e a medir 25 cm quando adulto. Já as fêmeas são mais leves, com aproximadamente 20 cm de comprimento e entre 800 e 900 g de peso.


O Porquinho-da-Índia vive, em média, quatro anos. Para o primeiro acasalamento, se recomenda que o macho tenha de três a quatro meses e as fêmeas de três a sete meses. Jamais depois de sete meses. O período de gestação é de 59 a 72 dias, sendo a média de 62 dias.

A alimentação dos porquinhos da índia é baseada em rações peletizadas, feno ou capim, legumes, verduras escuras e frutas frescas. Comidas novas devem ser apresentadas aos poucos, lentamente, para se ter certeza que o porquinho não terá uma reação indesejada.

Vivem em média quatro anos. A maturidade sexual é atingida a partir dos três meses de vida. O período de gestação dura em média 60 dias. A cada ninhada nascem geralmente dois a três filhotes e desmamam com aproximadamente três semanas.

Origem e História

Um erro de navegação é o responsável pelo nome Porquinho-da-Índia.

No século XVI, quando os navegadores espanhóis buscavam um novo caminho para as Índias, em busca de especiarias, aportaram por engano em terras sul-americanas, mais exatamente no atual Peru.

Após provarem "churrascos" de um certo animalzinho que os nativos conheciam por Cuí
(e assim o chamam até hoje por causa dos seus gritos curtos, semelhantes ao som emitido pelos porcos), simpatizaram com ele e o adotaram como mascote.

Voltaram para o velho continente com vários deles nas malas e um nome equivocado: Porquinho-da-Índia.

Logo após a chegada à Espanha, os "Porquinhos-da-Índia" peruanos se transformaram em moda e se espalharam por toda a Europa e o "Novo Mundo", não mais como alimentação, como eram e ainda são utilizados no Peru, mas como animais de estimação.

Michael Schleissner, um aficcionado criador alemão de Porquinhos há 32 anos, esclarece:
"Existe uma teoria de que tal nome lhe foi atribuído porque os navegantes (agora ingleses), ao retornarem da América do Sul trazendo o mascote predileto da Europa, paravam na Guiné, um país da costa africana. Ao saber da parada, as pessoas achavam que o bichinho vinha da Guiné, e não do Peru. E ele continua: "Outros atribuem o nome Porco-da-Guiné ao preço que era cobrado pelos marinheiros ingleses pelos bichinhos, um Guinea, uma moeda de ouro muito utilizada na época".
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Abelhas: Senso de orientação.




Incrível?
Sim,mas não pelo fato de as abelhas se orientarem e sim pelo fato de como isto se dá com colônias inteiras.
Em Assam,no norte da Índia,colônias migratórias viajam centenas de quilômetros e depois retornam não só a mesma arvore,mas para o mesmo galho onde seus parentes viviam dois anos antes!
O curioso é que asabelhas operárias vivem no máximo três meses.Então as abelhas que retoraram são de várias gerações após as que construíram a colméia original.
Como elas acham o caminho de volta ainda é uma incógnita.
De acordo com o jornal The Sydney Morning Herald em sua reportagem pode ser pelo uso do olfato.Outra possibilidade é de a rainha,que vive mais tempo,comunique-se por meio de uma dança com as abelhas que na frente,mostrando-lhes a direção que devem tomar.

As Abelhas

A primeira coisa que uma abelha faz assim que nasce é limpar o local onde eclodiu para o preparar para o próximo ovo que aí vem.
Uma só abelha consegue recolher néctar suficiente para produzir 1/12 de uma colher de sopa de mel.
As abelhas-do-mel já são usadas pelos seres humanos para colmatar as diversas necessidades de mel há cerca de 3000 anos.
As abelhas que se alimentam em orquídeas são as abelhas mais coloridas. Exibem cores verdes, azuis e vermelhas brilhantes e iridescentes.
As velas produzidas a partir da cera de abelha libertam um aroma que lembra o mel e produzem uma luz clara. Esta cera é também utilizada em creme de mãos e em substâncias para polimento de móveis.
As abelhas trabalham em comunidade e produzem o mel que é um alimento muito saudável. Existem muitos tipos de abelhas e também espécies que não tem ferrão, se tornando mais fácil o manuseio das colméias. O inpa divulga vários estudos sobre abelhas e outros temas para o conhecimento da população. Um deles é este sobre as abelhas (condomínio de abelhas) sem ferrão, como que elas se organizam, produzem, alimentação, colmeias e outros dados importantes.

Condomínio de abelhas:

Várias colméias em pleno processo produtivo de mel. O local tem o objetivo de educar e difundir a criação de abelhas nativas sem ferrão. As abelhas da Amazônia são conhecidas como ABELHAS INDÍGENAS SEM FERRÃO. Esse nome é dado porque elas tem o ferrão atrofiado e por isso não podem aferroar. As abelhas se alimentam de produtos obtidos nas flores. Elas coletam o néctar das flores e o transformam em mel. Esse alimento é Guardado em pequenos potes dentro da colméia, sendo que o mel e o pólen estão em lugares diferentes.
Criar ABELHAS SEM FERRÃO é muito importante porque elas ajudam a polinizar as plantas. Isto quer dizer que elas ajudam a multiplicar milhares de plantas. Essa polinização se dá ao coletarem o néctar e o pólen de flor em flor.
As ABELHAS
SEM FERRÃO estão ameaçadas de desaparecer porque está havendo muito desmatamento, destruindo assim suas colônias. As pessoas não sabem que ao desmatar elas também estão destruindo inúmeras espécies de abelhas de grande valor, tanto para a natureza quanto para as próprias pessoas.
CURIOSIDADES
No Condomínio das Abelhas temos aproximadamente 40 colméias (dependendo da época esse número altera,) de 6 espécies diferentes de abelhas:
Uruçu Boca de Renda: chama-se assim porque a entrada da colméia parece uma renda.
Uruçu Boca de Ralo: chama-se assim porque a entrada parece um sifão.
Nessa entrada só entra uma abelha (as operárias) por vez .
Jupará: a entrada é protegida sempre por 3 abelhinhas – as operárias- e não deixam ninguém entrar.
Moça Branca: é uma abelha muito pequena. O seu mel é bem denso, parece um melaço, tipo xarope escuro. O ninho da colméia parece um cacho de uva .
Torce Cabelo: essas abelhas têm um jeito muito especial de afastar os intrusos que se aproximam de sua colméia: grudam-se no cabelo das pessoas.
Pé de Pau: são as chamadas ABELHAS FEDIDAS. Sua colméia tem uma entrada maior, parece um sapinho. Essas abelhas não são muito recomendadas porque elas pegam os excrementos dos bichos e das pessoas (fezes) para proteger a colméia e ao fazer o mel elas acabam por contaminá-Io. Elas usam o cheiro do excremento para ficar livres dos predadores Por isso, perto dessas colméias, podemos sentir um cheirinho desagradável.

ALIMENTO DAS ABELHAS NO BOSQUE
No Bosque não temos muitas árvores com flores e por isso as abelhas não têm muito alimento. Os pesquisadores precisam dar um alimento artificial para elas ficarem fortinhas e sobreviverem. Esse alimento é dado uma vez por semana. A receita desse alimento é a seguinte:

Um litro de água fervida.

Um quilo de açúcar

3 pitadas de sal

1 colher (de chá) de vinagre

vitamina em pó

Esse alimento é servido em copinhos de café que se coloca na parte de cima da colméia. Para que as abelhas não caiam no copinho cheio de alimento, os pesquisadores cobrem o líquido com vários raminhos. Assim elas podem pousar nos raminhos e sugar o alimento.

LIMPEZA DAS COLMÉIAS
As abelhas são muito higiênicas. Elas têm um compartimento onde depositam tudo o que é sujo ou perigoso para a saúde delas, esse lugar é conhecido como LIXEIRA. Quando entra um inseto na colméia as abelhas o MUMIFICAM com própolis. O própolis é uma resina que retiram das árvores e misturam com a saliva para fechar os buracos da colméia além de mumificar os insetos que entram na colméia.

Operárias

As abelhas operárias são disciplinadas, metódicas e ordeiras. Elas surgem de um ovo depositado pela abelha rainha em um dos tubos hexagonais que formam uma colméia, e a partir daí inicia-se a história de vida de uma pequenina, porém extraordinária operária.

· três dias depois nasce uma pequenina larva
· nos três dias seguintes a larva recebe como alimento a geléia real cresce e desenvolve-se
· nos outros cinco dias seguintes recebe mel e pólen também como alimento e continua o seu desenvolvimento
· no oitavo dia a larva já ocupa todo o espaço interno do tubo (seu crescimento se dá com várias trocas das mudas de pele) e começa a tecer um casulo no interior do qual a larva transforma-se em pupa (neste momento o tubo é fechado com uma tampa de cera) que em seguida se resolve em um inseto adulto.
· no 20o ou 21o dia da fase de pupa, esta transforma-se em uma nova abelha operária e sua primeira tarefa é limpar o tubo onde nasceu e se desenvolveu. A primeira função de uma abelha operária é a de manter a limpeza e dar a correta destinação final dos resíduos encontrados (restos de mudas de pele, de mel, de grãos de pólen e de cera) na colméia. Esta fase dura uns três dias
· no quinto dia de vida adulta, a abelha passa a secretar geléia real pela sua boca que é colocado nos tubos que contém larvas (se uma larva recebe esta geléia real por seis dias, ela transforma-se em rainha - esta tarefa é definida pela necessidade da comunidade ter uma nova rainha).
· as operárias adultas com nove dias de vida param de produzir a geléia real e assumem uma nova função - a de construtora da colméia. O mel que ingeriu até então é transformado em cera que é utilizada para formar os favos (conjuntos de tubos hexagonais). Uma secreção surge dentre as placas de seu abdome. Ela é retirada pelas patas anteriores e levada para a boca onde as mandíbulas a transforma em cera que é empregada na construção do favo.
· com dezesseis dias de vida as abelhas assumem nova função - a de receber em sua boca o néctar trazido por outras operárias e depositá-las nos tubos vazios. No interior destes tubos, dias depois, o material transforma-se em mel (favos de mel). O pólen trazidos por outras abelhas é armazenado separadamente em outros tubos compactados pela atividade das operárias.
· vinte dias de vida - a abelha operária passa a função de guarda da colméia. Fica a postos nos acessos da colméia, atenta a aproximação de outros insetos (formigas, cupins) e até animais como ursos. A comunicação do perigo é feita com a dispersão de um odor liberado por uma glândula localizada próximo do ferrão. A percepção deste sinal promove a saída de populações de operárias que vão atacar decididamente os intrusos.
· no vigésimo terceiro dia de vida a abelha assume a atividade mais trabalhosa - a de sair pelos campos para coletar néctar e polén. Mais, os elementos que identificam fontes de néctar e pólen comunicam às outras abelhas, por meio de movimentos (espécie de dança) a localização das referidas fontes. O odor preso à abelha informante comunica detalhes sobre o tipo de planta localizada. A operária desempenha cerca de 30 dias a atividade de coleta de materiais para abastecer a colméia.
· Depois de cerca de 50-55 dias de vida como abelha operária, sentindo aparecer a fraqueza e a velhice, o pequeno trabalhador afasta-se espontaneamente de sua comunidade para morrer sem promover a descontinuidade do trabalho de suas dedicadas colegas.


Desde tempos imemoriais que o homem se apropria do Mel produzido pelas abelhas, quer em cortiços quer em colméias, para uso na sua alimentação direta ou para lhe dar outro tipo de aplicações. Desde os indígenas das Américas, até aos aborígines da Nova Zelândia, passando pro populações primitivas de várias outras regiões, o mel continua a ser considerado um alimento precioso, que por vezes até se reveste de uma importância cultural, certamente também devido à sua raridade.

As abelhas têm cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça, que são usados para enxergar melhor dentro da colméia, e dois maiores na frente para uso normal .

A velocidade das abelhas é de 17 Km por hora.

O som produzido pelas abelhas chama-se azoinar.

Hipócrates na Grécia de 500 anos antes de Cristo, costuma prescrever mel para acalmar a ansiedade dos noivos antes do casamento, o que originou a expressão "Lua-de-Mel".

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Extinção?


A destruição implacável de seu habitat natural colocou o gorila na lista dos animais ameaçados de extinção.E visto que em alguns lugares os gorilas são mortos para consumo,caçadores equipados com rifles modernos,também são uma grande ameaça para a sua sobrevivência a longo prazo.
Embora o futuro dos gorilas pareça desanimador o de outras espécies é mais ainda.
Um relatório preparado pela união Internacional para conservação da natureza e dos recursos Naturais pinta um quadro sombrio da situação de grande parte da vida selvagem do mundo.
Nos últimos anos,mais espécies ficaram ameaçadas e o ritmo do declínio e alarmante.
A organização mencionada,que monitora a situação de milhares de espécies,publicou recentemente a Lista Vermelha,com o objetivo de chamar a atenção para a situação precária da fauna no mundo.
Atualmente quase um quarto dos mamíferos e cerca de um oitavo das aves do planeta estão ameaçados de extinção.
Só no “Brasil tem mais de 600 espécies de animais ameaçados de extinção"
Em 1989, continha 218 espécies ameaçadas, enquanto hoje são 627 e este numero tende a aumentar.

Pandas,Tigres,Orangotangos,Micos Leões Dourados,Araras,a natureza clama por ajuda e nós somos os responsáveis.
Tigres
População estimada na natureza:Uns 5.000 a 7.500
De cerca de 100.000 no século passado
Principais ameaças:caça clandestina,evenenamento.
Existem hoje, no mundo, em torno de 5.000 a 7500 tigres; 60% deles estão em território indiano, divididos em 21 reservas. A India tem sido o pais que mais se dedica à preservação, mas seus esforços têm sido fortemente ameaçados por traficantes ligados ao rico mercado do tigre: vendem seus ossos (famosos na medicina chinesa), sua pele, sua carne e até mesmo seus olhos. Os curandeiros chineses acreditam que o pó de seus ossos cura reumatismo e garante longevidade, pílulas feitas dos olhos acabam com as convulsões, o pênis traz virilidade (um prato de sopa desta parte do corpo do tigre pode custar $320 US na Tailândia). Sua pele pode chegar à $15000 US no mercado Árabe. Além do tráfico, o aumento da população que disputa a caça com os tigres, destrói seu "habitat" natural e finalmente investe contra eles próprios, são sua maior ameaça. Os tigres sempre exerceram fascínio sobre os homens: os registros remontam até 6000 anos atrás, onde desenhos de tigres foram encontrados próximo ao rio Amur na Rússia. Segundo os arqueólogos, os habitantes da região os reverenciavam como seus ancestrais e como Deuses. Na mitologia hindu o tigre é o veículo da Deusa Durga; na China do Patriarca Chang Tao-ling. Na região do Mar Cáspio, eles se extinguiram em 1970, na Ilha de Java em 1980, e em Bali em 1940. A India é hoje o lugar onde a batalha pela sobrevivência dos tigres vai ser ganha ou perdida. O pais tem uma cultura na qual as pessoas genuinamente respeitam a natureza, mas seu crescimento populacional é tremendo e ameaçador. Homens e tigres coexistiram por milhares de anos, neste século o desafio está lançado.

Panda Gigante:1.000 isso faz com que ele seja um dos mamíferos mais raros do planeta.
Principais ameaças: baixoindice de reprodução e destruição das florestas de bambu nas montanhas.

Orangotango:População estimada na natureza:cerca de 20.000
Principais ameaças:Incêndios nas florestas,desmatamentos,caça clandestina e contrabando.

Hellabrunn Zoo

O moderno zoológico Hellabrunn, em Munich, Alemanha, é um dos mais interessantes projetos de recuperação e criação de espécies em risco de extinção. A manutenção dos animais em ambiente natural, a criação das espécies ameaçadas para posterior transposição para suas regiões de origem, são a especialidade do zoológico que cria uma enorme quantidade de espécies que vão das aranhas mexicanas "redknees" (joelhos-vermelhos) a uma variedade de pássaros e de animais de grande porte onde sua estória mais surpreendente é o sucesso com os Przewalski, uma sub-espécie de cavalos selvagens originários da Mongólia, descobertos por volta de 1870 por um explorador russo.







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terça-feira, 20 de outubro de 2009

O menor cão do mundo.


Este cãozinho come pouco,não exige muito espaço e não sai todo dia pra passear.
O chihuahua é um bom cão de guarda,isto porque não para de latir enquanto não chama a atenção do dono para a situação que ele considera uma ameaça.
Isto sem falar que este cãozinho é extremamente valente e não se intimida com cães maiores do que ele.
Tem a cabeça arredondada,olhos brilhantes e distantes um do outro,olhar atrevido e orelhas eretas,pendentes para o lado enquanto dorme.
Alguns têm pelo curto e macio,outros longo e sedoso.
Podem ser de uma cor só-Vermelho,amarelo,azul ou chocolate- e os que são malhados ou sara pintados.
Uma característica marcante dos filhotes é a moleira no crânio,semelhante à de um bebê recem- nascido.
Origem do Chihuahua
A hipótese mais aceita é que seja descendente de um cão de porte pequeno chamado techichi,que convivia com o povo tolteca,no México,no nono século EC.
Prova disso encontra-se num mosteiro em Huejotzingo,construido por monges franciscanos com pedras tiradas das pirâmides de Cholula.Nestas pedras a escrições antigas sobre um cãozinho que lembra muito o Chihuahua atual.
Mais tarde os Astecas derrotaram os toltecas e a aristocracia adotou o chihuahua especialmente o azul,como objeto de veneração.Atribuíam a ele o dom de guiar os espíritos dos mortos em sua jornada pelas trevas.
Motezuma II,último imperador dos astecas era grande apreciador dos chihuahuas.
A história conta que ele tinha centenas desses cãezinhos,cada um com seu guardião.
Thelma Gray,historiadora e autoridade em chihuahuas,realizou pesquisas a respeito e concluiu que o cão nativo dos astecas havia sido cruzado com um cão de pequeno porte tipo terrier,introduzido no território pelos conquistadores espanhóis.Assim surgiu um cãozinho de porte ainda menor,o atual chihuahua.
O nome se origina do Estado de Chihuahua,no México,onde em meados do século 19 turistas americanos descobriram a raça e levaram exemplares para os Estados Unidos.
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O disfarce dos Insetos..Sobrevivência.

A vida de inseto não é fácil não.
Perguntas a parte,ai esta o problema.
Como achar o suficiente pra comer e como evitar ser comido?
Os pássaros são seus principais predadores,seguidos de perto por rãs e lagartos.
A sobrevivência então depende da capacidade de se camuflar e conseguir se confundir com o cenário.
A eficácia dos disfarces é fundamental para a sobrevivência de muitas espécies como:

Borboleta do gênero Kallima.
É praticamente impossível distinguir a face inferior marrom de suas asas de uma folha morta.
Seu desenho inclui coloração,nervuras e talo da folha.
A camuflagem é tão eficaz que as borboletas podem pousar na folhagem verde e mesmo assim parecer uma folha morta.





Gafanhotos verdes ou esperanças.

A principal forma de sobrevivêcia de um gafanhoto é justamente imitar uma folha verde.
A semelhança é incrivel não só nas formas e cores,mas também nas nervuras e manchas causadas por fungos.Se observar bem a foto ao lado poderá ver pequenos pontos e manchas que dão ainda maior realismo aoseu disfarce.




Membracídeos.
Esses pequenos insetos sempre passam despercebidos garantindo assim a sua sobrevivência.
Eles se confundem com uma fileira de espinhos ( quando em grupo).
Para notar o seu disfarce só mesmo olhando bem de perto.





A Cigarra Cinzenta, como qualquer inseto, é um alvo preferencial
de diversos predadores. Este exemplar confunde-se com o tronco do pinheiro onde pousou.



A orquídea luxuoso e convenientemente frágil é uma das flores revered da natureza. Na realidade, é um bromeliad um pouco resistente, e há uns milhares de variedades diferentes.
Este Mantis malaio da orquídea adaptou-se inteligente para
assemelhar-se às orquídeas brancas impressionantes da região.
A qualidade de camuflagem dos insetos é quase tão notável quanto a sua perfeição.
Uma lagarta da Costa Rica é idêntica a fezes de de pássaro enquanto o bicho-pau é tão parecido a gravetos que ao vê-lo você acha que são mesmo gravetos!
Poderíamos sitar milhares de insetos com características formidáveis de camuflagem.
Gafanhotos que se parecem com pedras,insetos que imitam a planta florifera da qual se alimenta.
No geral esta defesa faz a diferença na luta para sobreviver.
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Elefantes

Gigantes da Natureza

Os elefantes são animais herbívoros, alimentando-se de ervas, gramíneas, frutas e folhas de árvores. Dado o seu tamanho, um elefante adulto pode ingerir entre 70 a 150 kg de alimentos por dia. As fêmeas vivem em manadas de 10 a 15 animais, lideradas por uma matriarca, compostas por várias reprodutoras e crias de variadas idades. O período de gestação é longo (20 a 22 meses), assim como o desenvolvimento do animal que leva anos a atingir a idade adulta. Os filhotes podem nascer com 90 kg. Os machos adolescentes tendem a viver em pequenos bandos e os machos adultos isolados, encontrando-se com as fêmeas apenas no período reprodutivo.

Devido ao seu porte, os elefantes têm poucos predadores. Os elefantes exercem uma forte influência sobre as savanas, pois mantêm árvores e arbustos sob controle, permitindo que pastagens dominem o ambiente. Eles vivem cerca de 60 anos e morrem quando seus molares caem, impedindo que se alimentem de plantas.

Os elefantes-africanos são maiores que as variedades asiáticas e têm orelhas mais desenvolvidas, uma adaptação que permite libertar calor em condições de altas temperaturas. Outra diferença importante é a ausência de presas de marfim nos elefantes asiáticos.

Durante a época de acasalamento, o aumento da produção de testosterona deixa os elefantes extremamente agressivos, fazendo-os atacar até humanos. Acidentes com elefantes utilizados em rituais geralmente são causados por esse motivo. Cerca de 400 humanos são mortos por elefantes a cada ano.

A probóscide, ou tromba, é uma fusão de nariz e lábio superior, alongado e especializado para se tornar o apêndice mais importante e versátil de um elefante. A ponta da tromba dos elefantes-africanos está equipada de duas protuberâncias parecidas com dedos, enquanto os elefantes asiáticas têm apenas uma destas. Segundo os biologistas, a tromba do elefante pode ter cerca de quarenta mil músculos individuais[1], o que a faz sensível o suficiente para pegar numa única folha de relva, mas ao mesmo tempo forte o suficiente para arrancar os ramos de uma árvore. Algumas fontes indicam que o número correcto de músculos na tromba de um elefante é mais perto de cem mil[2].

A maior parte dos herbívoros (comedores de plantas, como o elefante) possuem dentes adaptados a cortar e arrancar plantas. Porém, à excepção dos muito jovens ou doentes, os elefantes usam sempre a tromba para arrancar a comida e levá-la até à boca. Eles pastam relva ou dirigem-se as árvores para pegar em folhas, frutos ou ramos inteiros. Se a comida desejada se encontra alta demais, o elefante enrola a sua tromba no tronco ou ramo e sacode até a comida se soltar ou, às vezes, simplesmente derruba completamente a árvore.

A tromba também é utilizada para beber. Elefantes chupam água pela tromba (até quatorze litros de cada vez) e depois despejam-na para dentro da boca. Elefantes também inalam água para despejar sobre o corpo durante o banho. Sobre esta camada de água, o animal então despeja terra e lama, que servirá de protector solar. Quando nada, a tromba também pode servir de tubo de respiração.

Este apêndice também é parte importante das interacções sociais. Elefantes conhecidos cumprimentam-se enrolando as trombas, como se fosse um apertar de mãos. Eles também a usam enquanto brincam, para acariciar durante a corte ou em interacções entre mãe e filhos, e para demonstrações de força - uma tromba levantada pode ser um sinal de aviso ou ameaça, enquanto uma tromba caída pode ser um sinal de submissão. Elefantes conseguem defender-se eficazmente batendo com a tromba em intrusos ou agarrando-os e atirando-os ao ar.

A tromba serve também para dar ao elefante um sentido muito apurado de cheiro. Levantando a tromba no ar e movimentando-a para um lado e para o outro, como um periscópio, o elefante consegue determinar a localização de amigos, inimigos ou fontes de comida.

As presas de um elefante são os segundos incisivos superiores. As presas crescem continuamente; as presas de um adulto médio crescem aproximadamente 15 cm por ano. As presas são utilizadas para escavar à procura de água, sal ou raízes; para retirar a casca das árvores, para comer a casca; para escavar a árvore adansonia a fim de retirar-lhe a polpa; e para mover árvores ou ramos quando um trilho é criado. Para além disso, são utilizadas para marcar as árvores para demarcar o território e ocasionalmente como armas.

Os dentes dos elefantes são muito diferentes dos da maior parte dos mamíferos. Durante a sua vida eles têm normalmente 28 dentes. Estes são:

  • Os dois incisivos superiores: as presas.
  • Os percursores de leite das presas.
  • 12 pré-molares, 3 em cada lado de cada maxilar.
  • 12 molares, 3 em cada lado de cada maxilar.
Ao contrário da maior parte dos mamíferos, que desenvolvem dentes de leite e depois os substituem pelos dentes adultos permanentes, os elefantes têm ciclos de rotação de dentes durante a vida toda.

Os elefantes são chamados de paquidermes, que significa "com pele espessa". A pele do elefante é extremamente rija na maior parte do seu corpo e tem cerca de 2,5 cm de espessura. No entanto, a pele à volta da boca e dentro das orelhas é muito fina. Normalmente, a pele dos elefantes-asiáticos está coberta por uma maior quantidade de pêlos do que no caso do seu congênere africano, sendo esta característica mais acentuada nos mais novos. As crias asiáticas estão cobertas de uma espessa camada de pêlo de coloração vermelho acastanhado. À medida que ficam mais velhas, este pêlo escurece e fica menos denso, permanecendo na cabeça e na cauda.

Os elefantes têm, geralmente, cor acinzentada, embora os africanos pareçam frequentemente acastanhados ou avermelhados por se rolarem na lama ou em solo dessa cor. Rolar na lama é um comportamento social de grande importância para os elefantes, além de que a lama forma uma espécie de protector solar, protegendo a pele dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta. No entanto, a pele de um elefante é mais sensível do que parece. Sem banhos regulares de lama para se proteger de queimaduras, mordidas de insecto, e perda de humidade, a pele de um elefante sofreria importantes danos.
As patas de um elefante são uns pilares verticais, porque precisam de suportar o grande peso do animal. O elefante precisa de pouco poder muscular para estar em pé por causa das pernas direitas e grandes almofadas nos pés. Por esta razão, um elefante pode ficar de pé por longos períodos de tempo sem se cansar. Aliás, elefantes africanos raramente se deitam exceptuando quando estão doentes ou aleijados. Elefantes indianos, em contraste, deitam-se frequentemente.
As grandes orelhas do elefante são também importantes para a regulação da temperatura. As orelhas de um elefante são feitas de material muito fino esticado sobre cartilagem e uma vasta rede de vasos sanguíneos. Nos dias quentes, os elefantes agitam constantementen as orelhas, criando uma brisa suave. Esta brisa arrefece a os vasos sanguineos à superficie, e o sangue mais fresco circula então pelo resto do corpo do animal. O sangue que entra as orelhas do animal pode ser arrefecido até cerca de 6 graus Celsius antes de retornar ao resto do corpo. As diferenças entre as orelhas dos elefantes africanos e asiáticos pode ser explicada, em parte, pela sua distribuição geográfica. Os elefantes africanos estão mais próximos do equador, onde o clima é mais quente. Por isso, têm orelhas maiores. Os asiáticos vivem mais para norte, em climas mais frescos, e portanto, têm orelhas menores.



Memória de elefante ajuda na sobrevivência, diz estudo


Memórias da seca são retidas pelas velhas matriarcas e podem ajudar a espécie a sobreviver quando os tempos se tornam difíceis em seu habitat, apontam novas pesquisas. Cientistas descobriram esse fator depois de revisar dados sobre manadas de elefantes recolhidos pelo Parque Nacional de Tarangire, na Tanzânia, uma região que foi devastada por uma severa seca que durou de 1958 a 1961.


Quando uma segunda seca extrema voltou a atingir a área, em 1993, os grupos de elefantes que continham fêmeas que haviam vivido a seca acontecida 35 anos atrás deixaram o território do parque em busca de comida e água, o que garantiu um índice de sobrevivência melhor para o seu clã.

"Os dados demonstram que os grupos familiares que optaram por deixar o território do parque se saíram muito melhor do que aquele que permaneceu", disse Charles Foley, o diretor da pesquisa, que trabalha para a Sociedade de Conservação da Fauna.

Durante a seca mais recente, dois grupos de elefantes que deixaram o parque em busca de comida e água, perderam menos de 10% de seus integrantes, enquanto um grupo familiar que permaneceu no parque perdeu 40% de seus animais.

Em condições que não envolvam seca, apenas 2% dos animais de cada grupo morrem a cada ano. Foley e outros colegas da Sociedade de Conservação da Fauna e da Sociedade Zoológica de Londres detalharam suas constatações em artigo publicado pela revista Biology Letters.


Memória de elefante
Na natureza, elefantes podem viver até bem depois dos 60 anos. No leste da África, secas extremas acontecem a cada 45 ou 50 anos, em média.

No Parque Nacional de Tarangire, as mais velhas matriarcas dos grupos de elefantes que deixaram o parque durante a seca de 1993 tinham cinco anos de idade ou mais na seca de 1958/61. É provável que essas fêmeas tenham guiado suas famílias a regiões que servem de refúgio contra a seca, fora do parque, afirmam pesquisadores.

O grupo que ficou para trás no parque de Tarangire em 1993 não contava com líderes de idade suficiente para ter passado pela severa seca anterior. Isso provavelmente explica por que esse grupo específico de elefantes não deixou o parque, afirma Foley. "Em outras palavras, isso ofereceria uma explicação em termos de seleção natural para o truísmo de que os elefantes não esquecem", disse Foley.

Iain Douglas-Hamilton, zoólogo e fundador da Save the Elephants, uma organização que luta pela preservação desses animais, diz que os pesquisadores há muito suspeitavam das vantagens evolutivas de dispor das matriarcas como banco de memória.

"A especulação existia, e muita gente falava a respeito", disse Douglas-Hamilton, apontando que o novo estudo "é o primeiro a provar realmente que existe uma vantagem seletiva em termos de sobrevivência surgida nos grupos que dispunham dos membros mais velhos".

Nas sociedades de elefantes, as fêmeas lideram seus grupos familiares, o que é o motivo para que a capacidade de recordar tenha mais peso entre as fêmeas do que entre os machos.


Necessidade de proteção
Pesquisadores envolvidos com o novo estudo dizem que ele demonstra a importância de proteger os elefantes veteranos, já que a freqüência das secas pode aumentar como resultado do aquecimento global. "Se os poucos indivíduos mais velhos restantes forem eliminados de uma população, o impacto pode se estender bem além do grupo familiar", disse Foley.

"Os efeitos da remoção dos indivíduos mais velhos podem não ser vistos por 10, 15 ou 20 anos depois que eles morrem. Mas sua ausência um dia afetará a população, quando chegar a próxima seca severa", ele acrescentou.

Foley disse que os administradores de parques deveriam se esforçar para proteger os elefantes, especialmente nos países em que bates seletivos são utilizados como ferramenta de controle populacional. "Sacrificar os animais velhos é algo a se evitar a qualquer custo", disse ele.

Actualmente todas as espécies de elefantes são considerados como espécies em perigo de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN). Também estão registados no Apêndice I da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), excepto para as populações de países (como Zimbábue e Botsuana) que foram reclassificados no Apêndice II. Os elefantes encontram-se ameaçados pela caça ilegal e perda de seu habitat. O marfim de seus dentes é usado em jóias, teclas para piano, hanko (selos personalizados para assinatura de documentos oficiais, exigida no Japão) e para outros objetos. Sua pele e outras partes são um componente comercial de menor importância, enquanto a carne é utilizada pelas pessoas da localidade.

Elefantes na história e na cultura




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Desmatamento leva a extinção de espécies.

Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia, por causa do desmatamento! http://www.poupetempo.com.br Este site trás informações para se adotar um animal.

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