diHITT - Notícias O Reino dos Bichos: maio 2010 BlogBlogs.Com.Br

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Onça Pintada uma Riqueza que beira a extinção.

Família Felidae. Nome popular: onça-pintada, canguçu, onça-canguçu, jaguar-canguçu  
 A onça-pintada (Panthera onca), onça, jaguar ou jaguaretê é um mamífero da ordem dos carnívoros, membro da família dos felídeos, encontrada nas regiões quentes e temperadas do continente americano, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. É um símbolo da fauna brasileira. Os vocábulos "jaguar" e "jaguaretê" têm origem no termo guarani jaguarete. Na mitologia maia, apesar ter sido cotada como um animal sagrado, era caçada em cerimônias de iniciação dos homens como guerreiros.
A onça-pintada se espalhava, inicialmente, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Porém, seu território de ocupação diminuiu sensivelmente.

A onça pintada possui uma coloração que vai do amarelo bem claro a amarelo acastanhado, seu corpo é revestido por pintas negras que podem formar rosetas grandes, médias ou pequenas.
Seu habitat preferencial são zonas florestais, mas a espécie também vive em planícies pantanosas e savanas, sendo fortemente influenciada por regiões com corpos de água frequentadas por suas presas preferidas. Já foram encontradas em regiões acima de 3 800 m de altitude, mas temem as regiões montanhosas. Existe em praticamente todos os países da América continental:Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica (particularmente na Península de Osa), Equador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, Guiana Francesa, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Estados Unidos e Venezuela. Está extinta em El Salvador e no Uruguai.
No Brasil, os estados em que a onça-pintada existe são: AC, AM, AP, BA, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RO, RR, RS(Parque Estadual do Turvo, aproximadamente de 4 a 6 exemplares), SC, SP e TO.
A inclusão dos Estados Unidos na lista é basicamente devido a avistamentos ocasionais, no sudoeste, principalmente no Arizona, Novo México e Texas.

A onça pintada é o maior felino do continente americano. No Brasil, habita principalmente a região da Bacia Amazônica e do Pantanal. Ela se parece muito com o leopardo, a onça pintada distingui-se deste por possuir um corpo mais forte e robusto, além de uma cauda menor. É um animal solitário, caçando a maior parte de sua vida sem o auxílio de outros da sua espécie. É um animal ágil e silencioso, caracterizando-se por surpreender a presa no momento da caçada. Geralmente, aproxima-se silenciosamente da presa escolhida, quase sempre um animal mais velho ou machucado, e num salto certeiro, captura a sua vítima.

   Os índios do Brasil guardam a gordura   e a comem com a ponta de uma flecha.

Eleles acreditam que ela lhes dá uma grande coragem,essa gordura também é esfregada no corpo dos meninos,para torná-los fortes contra o mal.
Além de ser uma excelente caçadora (é muito dificil prevenir-se contra um ataque de onça) é também uma exímia nadadora e pescadora. Segundo uma tradição indígena da Amazônia, a onça pintada utiliza a sua cauda para atrair os peixes para a superfície. Desse modo, ao contrário de outros felinos que possuem aversão à água, a onça pintada utiliza-se de rios e lagos para capturar animais, possuindo grande habilidade para caçar peixes e até jacarés. Mais do que isso ela também costuma aproveitar os rios, assim como os lagos, para se refrescar do forte calor que freqüentemente faz em seu habitat.
 A onça pintada também é uma trepadeira, utilizando muitas vezes os galhos das árvores para descansar, também usa para espreitar sua caça. Mas devido ao seu peso não consegue atingir os galhos mais altos. Em seu habitat, a onça pintada é o predador absoluto, estando no ápice da cadeia alimentar, não existindo outro animal capaz de ameaça-la, a não ser é claro o homem.
A onça tem sido muito caçada por causa da sua bela pele e justamente por isso esta espécie esta ameaçada,uma vez que a sua reprodução é lenta.
O acasalamento dá-se em qualquer época.Ao nascer o filhote pesa quase 1Kg e com seis semanas já esta caçando.Este mesmo filhote permanece com mãe de 1 à 2 anos.

Este maravilhosos felino infelizmente pode desaparecer por conta da ganância humana.

      A onça é um felino de hábitos noturnos, caçando preferencialmente ao anoitecer ou um pouco antes de amanhecer. Sua visão, ao contrário de seu olfato, é de excelente qualidade garantindo uma boa precisão na hora de localizar e capturar suas presas.
  É comum ocorrerem entre as onças, alguns indivíduos melânicos, com a pelagem escura. São popularmente chamados de onça-preta ou pantera.

Algumas caracteristicas espantosas deste felino são:Patas curtas que não lhe permitem longas corridas,porém lhe proporciona grande força o que lhe garante abater grandes presas como antas,capivaras,queixadas,tamanduás e até mesmo jacarés.
Curiosamente estes grandes felinos atacam e devoram grandes serpentes como Jibóias e Sucuris,quando a fome aperta e não encontram outra presa.Na venezuela foram registrados casos de onças devorarem anacondas adultas.
Enquanto outros felinos matam suas vítimas,mordendo-as na jugular,a onça o faz atacando-as diretamente na cervical,graças as suas mandíbulas poderosas,as mais fortes de todos os felinos e a segunda mais forte entre os carnívoros terrestres.

Para se ter uma idéia da dimensão de sua força uma onça pode facilmente atravessar o casco de uma tartaruga com sua mordida.
As onças pintadas são animais solitários e só buscam companhia durante a época de acasalamento.
Sua gestação dura em torno de 100 dias e podem ter até 4 filhotes.

Estes nascem cegos e passam a enxergar após 2 semanas.A fêmea só cria até dois por ninhada.
Os machos atingem a amturidade sexual com 3 anos enquanto as fêmeas com 2.
Em cativeiro a onça vive até os 20 anos.
Na natureza esta expectativa e de  metade deste periodo.
Apesar de ser tão temida, foge da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao ser humano. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela rápida redução de seu habitat, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção no Brasil.

Em 1995, quando o pesquisador Peter Crawshaw terminou sua tese de doutorado pela Universidade da Flórida (Estados Unidos), já alertava para a iminente extinção da onça-pintada no Parque Nacional do Iguaçu, devido, sobretudo, à caça. Na época da publicação do trabalho, a população estimada do animal era de 150 indivíduos, vivendo entre os parques nacionais do Iguaçu (Brasil) e Iguazú (Argentina). Hoje, este número caiu para menos de 10 indivíduos. A onça-pintada é tida como espécie bandeira do parque do Iguaçu e algumas medidas para sua conservação vem sendo tomadas, como aumento da fiscalização e estudos para criação de um projeto patrocinado pelo Hotel Cataratas, que fica dentro dos limites da unidade, para pesquisa e conservação da espécie. Por enquanto, o projeto do hotel, que vai durar dez anos e será implementado em troca da concessão no Iguaçu, ainda não foi implementado. Apesar de tais esforços, ações simples foram negligenciadas.
O Parque Nacional do Iguaçu foi o segundo criado no Brasil, em 1939. Era proposto por Santos Dumont desde 1916. Hoje é o parque nacional mais visitado do Brasil, recebendo cerca de um milhão de visitantes ao ano. Também foi declarado Patrimônio Mundial Natural da Humanidade pela Unesco em 1986. Infelizmente, parece incapaz de proteger seus habitantes mais ilustres.
Incrivelmente esta tragédia havia sido anunciada em 2001 uma vergonha nacional.
Vale lembrar aqui dum episódio recente acontecido no Parque Nacional Iguaçu uma onça pintada foi atropelada e morta na BR 469, via de acesso às Cataratas .

O fato aconteceu em 27 de março de 2009.
Eles calcularam que o atropelamento aconteceu na madrugada, por um veículo em alta velocidade. Nesse horário somente os veículo autorizados pelo ICMBio transitam no local.
Vamos aqui no blog mostrar uma parte da matéria publicada em 2001 anunciando uma tragédia eminente.


Fauna/25/03/2001.
Matança ameaça onça de extinção no parque
Onça pintada
A matança da onça-pintada no Parque Nacional do Iguaçu, fronteira do Brasil e Argentina, está preocupando ambientalistas. Desde 1994, cerca de 70 animais foram abatidos por caçadores e fazendeiros. O fenômeno já está causando desequilíbrio na cadeia alimentar da fauna do Parque.
Foz do Iguaçu - A matança da onça-pintada no Parque Nacional do Iguaçu, fronteira do Brasil e Argentina, está preocupando ambientalistas. Desde 1994, cerca de 70 animais foram abatidos por caçadores e fazendeiros, colocando o felino na lista das espécies da reserva em vias de extinção. O fenômeno já está causando desequilíbrio na cadeia alimentar da fauna do Parque.
Em busca de soluções, a Rede Nacional Pró-Unidade de Conservação (RNPUC), organização que defende o meio ambiente, está denunciando a precária fiscalização do Parque ao Ministério Público Federal e pedindo informações sobre as providências que estão sendo tomadas para evitar a caça ao Ministério do Meio Ambiente e ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Uma das saídas para o combate à caça no Parque é maior rigor das ações policiais. O Ibama aguarda há dois anos a assinatura de um convênio com a Secretaria de Segurança Pública que prevê aumento do efetivo da Polícia Florestal para 60 homens, reforçando a segurança do Parque. Atualmente, uma equipe de 28 policiais é responsável pela fiscalização de uma área de 185 mil hectares que faz limites com 11 municípios. " O Ibama colocou a disposição barcos, veículos e combustíveis mas falta policiais", diz o sub-gerente de Manejo e Proteção do Parque, Apolônio Rodrigues.
Caça por diversão e dinheiro
O homem caça onça-pintada na região do Parque Iguaçu em busca da renda proporcionada pelo comércio de peles, de diversão ou para proteger o gado das fazendas localizadas no entorno do Parque. Os biólogos tentam reverter esta realidade orientando os moradores quanto aos prejuízos da matança, no entanto, os resultados ainda não são promissores. Somente na região do município de Céu Azul, próximo a Cascavel, já foi registrada a morte de pelo menos 15 onças.
Matéria original de DENISE PARO publicada no jornal GAZETA DO POVO

Gostariamos até que se alguém conhecer esta excelente repórter Denise Paro que peça para ela entrar em contato conosco da redção do Blog o reino dos bichos.
 O lamentavel é que daqui a alguns anos só veremos este animal através de videos e revistas.
Uma fita de vídeo apreendida em setembro de 1999 mostra cenas chocantes proporcionadas pela caça ilegal no Parque Nacional do Iguaçu. Nas imagens, caçadores extraem a pele de uma onça-pintada, cujo material é usado como troféu. A Polícia Federal encontrou a fita num depósito de mercadorias contrabandeadas no município de Medianeira, localizado a 60 quilômetros a nordeste de Foz do Iguaçu e vizinho da reserva florestal.
Foram detidos na oportunidade Fabiano Boito, 24 anos, sua mãe, a comerciante Maria de Lourdes Locks Boito, 51 anos, e três funcionários da fazenda do pecuarista Nilton Boito, localizada à margem do parque, no município de Céu Azul. Fabiano aparece nas imagens ajudando três funcionários da fazenda a retirarem a pele da onça, de dois metros de comprimento.
Todos alegaram que tinham encontrado o animal morto. O caso continua em investigação. Os envolvidos foram liberados depois de prestarem depoimentos e serem multados em R$ 4,9 mil por crime de caça em unidade de conservação. Os acusados estão responderam o processo em liberdade.
Acho que a politica ambiental no Brasil deve ser repensada para que evitemos novos acontecimentos.

Fontes:Ibama/Biodiversity reporting/gatos e felinos e Wikypédia.



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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fernando de Noronha

Agora que tal Conhecermos um pouco desta Beleza?
E pra começar nada melhor do que Fernando de Noronha.

O arquipélago é conhecido como a “Esmeralda do Atlântico”, com um mar transparente azul-esverdeado, arranca suspiros emocionados de visitantes do mundo inteiro.Com águas quentes ao seu redor, mergulhos a profundidade de 30 a 40 metros podem ser feitos agradavelmente sem necessidade de usar roupa de neoprene. Próximo a ilha existe a possibilidade de se fazer um mergulho avançado e visitar a Corveta Ipiranga, que repousa a 62m de profundidade, depois de ser afundada naquele ponto intencionalmente, após um acidente de navegação.


A ilha conta com três operadoras de mergulho, oferecendo diferentes níveis de qualidade de serviço. Além disso, o arquipélago conta com interessantes pontos de mergulho livre, como a piscina natural do Atalaia, o naufrágio do Porto de Santo Antônio, a laje do Boldró dentre outros. O arquipélago possui diversificada vida marinha, sendo comum observar diversas espécies de peixes recifais, tartarugas e eventualmente tubarões e golfinhos.
 Situada a aproximadamente 345 km do cabo de São Roque no estado do Rio Grande do Norte e 545 km de Recife, em Pernambuco.

Parque Nacional Marinho desde 1988, tudo em Fernando de Noronha é controlado de forma a preservar o seu meio-ambiente. O Instituto Brasileiro de Proteção ao Meio-ambiente (Ibama), por exemplo, permite uma cota máxima de 460 turistas por dia. É proibido pescar e há algumas praias onde até o banho de mar é controlado (por serem locais de desova de tartarugas e golfinhos ou santuários de dezessete das 23 espécies de coral existentes na costa do Brasil).
Graças à corrente marinha oceânica, vinda da África, as águas de Fernando de Noronha são praticamente livres de sedimentos em suspensão o que a torna um dos principais pontos de mergulho do mundo, com boa visibilidade mesmo a 50 metros de profundidade e temperatura amena o ano inteiro.
Fernando de Noronha hoje é exemplo de preservação ambiental em convívio direto com a atividade turística.

 O surf também te seu espaço em Fernando de Noronha conforme mostra Mauro Escobar.

Simplesmente lindo,você não fica com vontade de conhecer?

Então,o que está esperando? Venha para Fernando de Noronha.
Fonte:Stalker/Fernando de Noronha/Mauro escobar/Bonito Pantanal
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terça-feira, 25 de maio de 2010

A bela e antiga Escócia.

A Escócia é sem duvida um dos mais belos países do mundo suas paisagens hipnotizam e maravilham os amantes da natureza.
Que tal visitarmos então esta maravilha natural?
Vamos por partes e aproveitar a ocasião para contar um pouco da sua história.
A Escócia (em inglês e em scots Scotland; em gaélico escocês Alba) é uma das nações que integram o Reino Unido. Ocupa o terço setentrional da ilha da Grã-Bretanha, limita com a Inglaterra ao sul e é banhada pelo Mar do Norte a leste, pelo Oceano Atlântico a norte e oeste e pelo Canal do Norte e pelo Mar da Irlanda a sudoeste. Ademais de parte da Grã-Bretanha, o território escocês inclui mais de 790 ilhas. O mar territorial adjacente no Atlântico Norte e no Mar do Norte contém as maiores reservas de petróleo da União Europeia. A capital Edimburgo é um dos maiores centros financeiros europeus.
O Reino da Escócia foi um Estado independente até 1 de maio de 1707, quando os Atos de União formalizaram uma união política com o Reino da Inglaterra, de modo a criar o Reino Unido da Grã-Bretanha. A Escócia continua a ter Estado e jurisdição separados para fins de direito internacional. O direito e o sistema de ensino escoceses, bem como a Igreja da Escócia, têm permitido a continuação da cultura e da identidade nacional escocesas desde a união.

A história escrita da Escócia começa, em linhas gerais, com a ocupação do sul e do centro da Grã-Bretanha pelo Império Romano, território transformado na província romana da Britânia e que equivale atualmente à Inglaterra e ao País de Gales. O norte da ilha, conhecido como Caledônia e habitado pelos pictos, não foi conquistado pelos romanos. Segundo a tradição, o Reino da Escócia foi fundado em 843, quando Kenneth I se tornou rei dos pictos e dos escotos.

A conquista normanda da Inglaterra em 1066 e a ascensão ao trono de Davi I permitiram a introdução do feudalismo na Escócia e um maior relacionamento comercial com a Europa. Ao final do século XIII, diversas famílias normandas e anglo-saxãs haviam recebido terras escocesas. A primeira sessão do Parlamento escocês foi realizada naquele período.
Uma disputa pelo trono permitiu que Eduardo I da Inglaterra tentasse coroar um fantoche seu como rei da Escócia. A resistência escocesa, liderada por William Wallace( Este personagem histórico foi tema do filme de Mel Gibson,Coração Valente) e Andrew de Moray e, mais tarde, por Robert Bruce, fez com que este fosse coroado rei da Escócia em março de 1306 e saísse vitorioso na batalha de Bannockburn, contra os ingleses, em 1314. Uma Segunda Guerra de Independência Escocesa eclodiu no período 1332-1357 quando Edward Balliol tentou tomar o poder com o apoio do monarca inglês. O quadro político escocês voltou a estabilizar-se com a emergência da Casa de Stuart nos anos 1370.
Em 1603, o Rei Jaime VI da Escócia herdou o trono inglês e tornou-se Jaime I da Inglaterra. A Escócia continuou a ser um Estado separado, exceto durante o Protetorado dos Cromwell. Em 1707, após ameaças inglesas de interromper o comércio e a livre circulação na fronteira comum, os Parlamentos da Escócia e da Inglaterra promulgaram os Atos de União que criaram o Reino Unido da Grã-Bretanha.
Em seguida ao Iluminismo escocês e à Revolução Industrial, a Escócia tornou-se uma das potências comerciais, intelectuais e industriais da Europa. A sua decadência industrial após a Segunda Guerra Mundial foi grave, mas mais recentemente o país tem vivido um renascimento cultural e econômico, em especial nas áreas de serviços financeiros, de eletrônica e de petróleo. Por meio do Scotland Act britânico de 1998, o Parlamento escocês foi reaberto.
 Estão gostando de conhecer a Escócia?
Eu disse que as paisagens eram belíssimas.
 Que tal continuarmos?


A Escócia ocupa o terço setentrional da ilha da Grã-Bretanha. Com uma área de aproximadamente 78 772 km², sua única fronteira terrestre é com a Inglaterra, ao sul. A Escócia encontra-se entre o Oceano Atlântico, a oeste, e o Mar do Norte, a leste.
O país inclui o território na Grã-Bretanha e diversos arquipélagos, como as Shetland, as Órcades e as Hébridas. O território britânico da Escócia pode ser dividido em três áreas, a saber, as Highlands ao norte, o Cinturão Central (Central Belt) e as Terras Altas Meridionais (Southern Uplands) ao sul. As Highlands são montanhosas e apresentam as maiores elevações das Ilhas Britânicas (Ben Nevis, 1344 m, o ponto culminante). O Cinturão Central é plano, concentra a maior parte da população e inclui grandes cidades como Glasgow e Edimburgo.

A Escócia abrange uma área de 78 782 km², dando-lhe uma densidade populacional de 64 habitantes por quilómetro quadrado. Cerca de 70% da população do país vive na Central Lowlands - um vasto e fértil vale num estiramento na orientação nordeste-sudoeste entre as cidades de Edimburgo e Glasgow, incluindo grandes povoações como Paisley, Stirling, Falkirk, Perth e Dundee. Outras concentrações de população incluem a costa nordeste da Escócia - principalmente em torno da cidade de Aberdeen e dos seus arredores. As Highlands da Escócia têm a mais baixa densidade populacional, com cerca de 8 habitantes por quilómetro quadrado. A cidade de Glasgow é a que tem a mais elevada densidade populacional com 3292 habitantes por quilómetro quadrado.
A população da Escócia é estimada através de registos de nascimentos, mortes e casamentos, e é supervisionada pelo Gabinete de Registo Geral da Escócia (GROS), chefiado pelo secretário-geral da Escócia. Sob os termos do registo de nascimentos, mortes e casamentos (da Escócia) de 1965, o secretário-geral deve apresentar um relatório anual das tendências demográficas aos ministros escoceses (anteriormente o secretário de Estado para a Escócia antes da desconcentração). Em articulação com o resto do Reino Unido, o recenseamento da população é realizado por décadas - o último teve lugar em 2001, o próximos terá lugar em 2011.
A política da Escócia faz parte da ampla política do Reino Unido, sendo a Escócia um dos países constituintes do Reino Unido.
Constitucionalmente, o Reino Unido é de jure um Estado unitário com um parlamento e governo soberano. No entanto, ao abrigo de um regime de devolução (ou home state) aprovou em finais da década de 1990, que em três dos quatro países constituintes dentro do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - votaram a favor de um auto-governo limitado, sujeito à autoridade do Parlamento britânico em Westminster, nominalmente na vontade, no sentido de alterar, modificar, ampliar ou suprimir os sistemas nacionais governamentais. Como tal, o parlamento escocês não é, de jure, soberano.
O chefe de Estado na Escócia é a monarca britânica, atualmente Isabel II (desde 1952).
O Parlamento escocês é a assembléia legislativa nacional da Escócia.
O poder executivo, no Reino Unido, é pertença do Queen-in-Council, enquanto o poder legislativo é exercido pelo Parliament-in-Queen (a Coroa e o Parlamento do Reino Unido em Westminster, em Londres). No entanto, existe desconcentração dos poderes executivo e legislativo em determinadas áreas, que foram constitucionalmente delegadas ao Governo escocês e ao Parlamento escocês, em Holyrood, em Edimburgo, respectivamente.
O Reino Unido mantém poder activo no Parlamento da Escócia, nomeadamente nos impostos, sistema de segurança social, militares, relações internacionais, radiodifusão, e algumas outras áreas explicitamente especificadas no Acto da Escócia de 1998, como assuntos reservados. O Parlamento escocês tem autoridade legislativa para todas as outras áreas relacionadas com a Escócia, e tem poder limitado na diferenciação de impostos sobre o rendimento (o chamado Tartan Tax).
O Parlamento escocês é uma legislatura unicameral com 129 membros, 73 dos quais representam-se individualmente e que são eleitos por círculos eleitorais no primeiro posto do sistema; 56 são eleitos em oito diferentes regiões eleitorais pelos membros suplementares do sistema. A Rainha nomeia um dos membros do Parlamento, sobre a nomeação do Parlamento, para ser Primeiro-Ministro. Outros ministros também são nomeados pela Rainha sobre a nomeação do Parlamento e, juntamente com o Primeiro-Ministro, compõem o Governo escocês, o braço executivo do governo.

As subdivisões da Escócia, definidas pelo governo como Council Areas (Áreas de Concelho), formam as áreas de governo local da Escócia, e são todas autoridades unitárias, segundo uso do governo e definição da lei. Elas não coincidem com os condados tradicionais da Escócia.
As fronteiras actuais existem desde 1 de Abril de 1996, estabelecidas pela Lei do Governo Local Etc. (Escócia) de 1994. Antes dessa data, a divisão administrativa fazia-se pelas RegiõesRegions — (não se chamavam "condados" — counties —, ao contrário das estruturas análogas em Inglaterra e do País de Gales), que eram por sua vez subdivididas em distritosdistricts —, estrutura introduzida a 16 de Maio de 1975. Antes desta data, existiam condados administrativos, habitualmente chamados concelhos de condadoCounty Councils — da Escócia, esquema que foi introduzido em 1889. Antes de 1889, a administração fazia-se com base da cidade (city), burgh e paróquia (parish). Os condados tradicionais da Escócia nunca foram usados para a administração local.
Com o estabelecimento de conselhos de condado em 1889, as regiões que eles cobriam na Escócia assemelhavam-se aos condados históricos da Escócia, mas não coincidiam com eles. Por exemplo, Ross and Cromarty cobria a área de Ross-shire e Cromartyshire (o que fazia sentido, visto que Cromartyshire consiste de uma série de enclaves). Vários nomes eram diferentes.
A economia escocesa é baseada na alta produção têxtil e agrícola, sendo também tradicional a produção de uísque.
Edimburgo e Glasgow são as cidades mais industrializadas da Escócia. A evolução da economia escocesa é fundamentalmente dependente da evolução da economia de todo o Reino Unido.

 Então gostaram?

Na próxima viagem levaremos vocês a França!
Fonte: Wikipédia
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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Esta bicharada bota pra quebrar!

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Desastre irreparável para a humanidade. Fonte : Nossos brothers do yahoo

Reprodução exata da reportagem feita por Isis Nóbile Diniz, da Redação Yahoo! Brasil



Imagine um edifício afastado de residências e de área comercial. Dentro dele, salas repletas de prateleiras de metal e estantes de madeira. Sobre elas, milhares de animais imersos em vidros com álcool ou com formol. Qualquer faísca poderia causar um desastre. Esse era o cenário do prédio que abrigava as coleções de cobras, aranhas e escorpiões do Instituto Butantan, incendiado no sábado (15).

Agora, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da capital paulista apuram as causas do fogo. Independente do resultado, pesquisadores afirmam que o que foi perdido jamais poderá ser recuperado. Era o maior acervo de cobras do mundo, cerca de 85 mil exemplares.
"O que desapareceu ali seria correspondente à queima de livros de várias bibliotecas grandes. Só que muito pior. Um livro poderia ser reimpresso, no Butantã cada indivíduo era único", lamenta Miguel Trefaut Rodrigues, pesquisador do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). A coleção foi iniciada há 120 anos. Além das cobras, contava com cerca de 450 mil aranhas e escorpiões. "É provável que animais já extintos ou em via de extinção estivessem catalogados lá. Com certeza, havia animais muito raros no prédio", afirma Rui Seabra Ferreira Junior, pesquisador do Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Rodrigues, que começou a estagiar no Butantan em 1970, aos 16 anos, acompanhou o crescimento do acervo. "Conforme aumentavam as fazendas no Estado de São Paulo, mais pessoas eram picadas por cobras", contextualiza o pesquisador. Para cada cobra, aranha ou escorpião vivo levado ao Instituto, era entregue uma ou duas ampolas de soro antiofídico. "No começo do século 20, o interior não tinha a estrutura de saúde de hoje em dia", explica. Assim, existiam animais coletados há mais 100 anos no prédio. "Era um testemunho do Brasil que desapareceu, não conseguiremos trazer de volta aquela fauna de um século atrás", diz Rodrigues. Pesquisadores de outras partes do mundo também cediam exemplares para o Butantã. E, até hoje, animais recolhidos por bombeiros ou apreendidos pela Polícia Florestal e pelo Ibama eram levados para aquele setor.
Com esse material, era possível estudar o DNA dos bichos, acompanhar a evolução das espécies, checar como o meio ambiente influencia a evolução, conferir as novas espécies que estão surgindo e saber como era a fauna brasileira no começo do século passado. Qualquer pesquisador que pretendia estudar cobras do nosso continente teria que ir até o Butantan. "Era uma fonte inesgotável de pesquisa", afirma Rodrigues. O pesquisador conta que já aconteceu de uma cobra ser identificada como de determinada espécie, mas voltar a ser estudada anos depois e se descobrir que era de uma espécie nova. "Não estudar as espécies que estavam na coleção é o mesmo que deixar de lado a história da China ao pesquisar sobre a humanidade", explica.
Coleções em risco
Os animais coletados pelo instituto eram sacrificados de forma que não danificasse sua estrutura. Em seguida, era injetado formol no bicho. Após cerca de dois dias, ele era mergulhado no álcool. Com o tempo, conforme perde suas propriedades, o álcool deve ser trocado por outro novo. Segundo Miguel Trefaut Rodrigues, isso exige cuidado permanente. "Todas as coleções do mundo estão conservadas dessa maneira, mas em prédios mais modernos, que contam com alarme de incêndio, alerta de fumaça e sistemas que injetam CO2 na sala em chamas, eliminando o oxigênio que alimenta o fogo do ambiente", conta. "No Brasil, todas as nossas coleções correm risco, inclusive de plantas", conta. Ele compara a perda como se o mesmo ocorresse no Museu de Zoologia da USP, a maior coleção zoológica do Brasil, ou no Museu Nacional do Rio de Janeiro (UFRJ).
Aliás, ironicamente, hoje se "comemora" o Dia Internacional dos Museus. "Esperamos que isso seja uma grande lição ao país. De que adianta fazer propaganda de que o Brasil é o país da biodiversidade e do meio ambiente, se ele não cuida das suas coleções?", alerta Rodrigues. Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Butantã, ainda não há o número exato de exemplares queimados. Alguns estavam emprestados para instituições em outros países. E, além disso, outros exemplares conseguiram "sobreviver" às chamas. Ao longo dos dias, funcionários estão retirando os exemplares do prédio e catalogando-os.
Início da história
O acervo de cobras foi iniciado em 1901 pelo cientista Vital Brasil, fundador do Butantã. As vacinas antiofídicas começaram a ser produzidas a partir dessa coleção de animais. O brasileiro foi quem descobriu que, para a picada de cada espécie de cobra, deveria ser aplicado um veneno específico. "Os pesquisadores do mundo não acreditavam nele", conta Ferreira Junior. Até que, em um evento em Nova York, nos Estados Unidos, uma pessoa foi picada ao fazer demonstração de animais no zoológico. "Chamaram Vital Brasil para socorrer o rapaz com seu soro antiofídico", diz. Ele foi salvo. E o pesquisador passou a ser aceito e respeitado por toda a comunidade científica.
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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Imagens incriveis.

Vi o trabalho deste fotógrafo na net é incrivel....
Autor: Adrifil










 Site: Reflexos online
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Você sabia que?

A Mariposa Imperador é a maior do mundo?  
- Ela tem 30 centímetros da extremidade de uma asa à da outra e o corpo branco e acinzentado. As asas parecem ter recebido pinceladas de desenhos geométricos, pintados de preto, cinza e marrom (clique na foto para aumentar). O nome científico é Thysania agrippina, e seu nome comum é Mariposa Imperador. É o maior lepidóptero noturno do mundo.
Em outras palavras, a maior mariposa do planeta. A família dos lepidópteros é a mesma a que pertencem as borboletas. A diferença básica é que estas são insetos diurnos, enquanto as mariposas são noturnas ou crepusculares. A imperador foi encontrada pela primeira vez na Amazônia, mas outros exemplares já foram vistos nas matas do México.




Qual o animal que corre mais rápido em terra?

- Gueopardo - Este felino pode correr até 110 km por hora. Mas, ele só consegue correr esta velocidade em distâncias curtas, equivalente a 4 quarteirões. 
























E o peixe que nada mais rápido?

Agulhão-vela (Istiophorus platypterus) - Este peixe segura o record do nadador mais veloz. Alcança uma velocidade de 115 km por hora.

Contribuição e Fonte: Saúde Animal
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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Conheça um pouco desta riqueza chamada Pantanal Matogrossense e veja porque ele está sendo ameaçado!


Reconhecido como uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do Planeta, manifestado pelo título de Patrimônio da Humanidade, dado pela UNESCO, é uma fonte de riqueza turística para os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O Pantanal é considerado a maior reserva ecológica do Mundo. Milhares de espécies da fauna convivem harmoniosamente em meio a uma flora exuberante, num contato direto com a natureza, magicamente distribuida em seus mais de 230.000 Km2 em território brasileiro.
Considerado um dos mais extraordinários patrimônios naturais do Brasil, possui uma biodiversidade faunística apenas superada pela existente na Amazônia, porém apresentando maior número de indivíduos por espécies.
Esta localizado nos estados do Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS), cercado ao norte pela Serra dos Parecis, Azul e do Roncador, ao leste pela Maracaju Planalto Central, ao sul pela Serra do Boquena e ao oeste pelos charcos paraguaios e bolivianos, isto significa que a região seja formada por pântano, por ocasião das secas fica inteiramente livre das água, transformando-se em excelentes região de pastagem.
Este verdadeiro patrimônio ecológico, habitado por incontáveis espécies de mamiferos e répteis, de aves e peixes, tem uma vegetação exuberante e é traduzido em movimento de formas, cores e sons, sendo um dos mais belos espetáculos da Terra.

Quem visita o Pantanal certamente compreende a necessidade de conservar e proteger esse patrimônia inigualável, que a natureza reservou ao homem.
PANTANAL NORTE
O Pantanal Norte (MT), localizado a sul de Cuiabá, guarda intacto o ecossistema pantaneiro em mais de 135.000 Km2. É composto basicamente de campos e áreas inundáveis que abrigam, entre outros animais, jacarés, capivaras, antas e várias espécies de aves, incluindo o Tuiuiu que é o passaro simbolo da região.
ÉPOCA DE CHEIAS - de Dezembro a Março - se inicia com o transbordar das águas do Rio Paraguai, obrigando os animais a buscar as áreas mais elevadas do terreno - as cordilheiras. Esta é a melhor época do ano para se ver a plenitude do Pantanal com vastos campos totalmente alagados se destacando toda a plenitude da flora. Poderão ser avistados as mesmas espécies de animais que se vêem na época da seca só que em grupos menores e mais espalhados.
ÉPOCA DA SECA - de junho a Novembro - as águas baixam retornando aos leitos dos rios deixando os campos secos. A planície volta a ter o leito de seus rios definidos e varias lagoas aparecem e com o passar dos dias podem secar totalmente. Durante este período, nestas lagoas encontramos uma grande concentração de animais (répteis, aves e mamiferos) se alimentando e reproduzindo.
É um paraíso para observadores e fotografos de aves e outros animais.


PRINCIPAIS ACESSOS:
- Poconé, 100 Km a Sudoeste de Cuiabá, e pela Estrada Parque Transpantaneira.
O acesso é feito através da MT-060, partindo-se de Cuiabá até Poconé, por 100 km em via asfaltada e continuando pela rodovia Transpantaneira por mais 147 km até Porto Jofre, às margens do rio Cuiabá.
De Porto Jofre até o Parque o acesso é apenas por via fluvial, navegando-se por aproximadamente 4 horas. Por via aérea utiliza-se a pista de pouso da Fazenda Acurizal (RPPN/Fundação Ecotrópica), gastando-se 1 hora de vôo e meia hora de barco. A cidade mais próxima à unidade é Poconé que fica a 110 km da capital.
- Barão de Melgaço, 100 Km a Sudeste de Cuiabá.
- Cáceres, 245 Km a Sudoeste de Cuiabá.
 
Apesar de ser reconhecido como patrimonio nacional essa riqueza biológica natural tem sido ameaçada pela crescente expansão agrícola e urbana. 
O regime de chuvas comanda estas terras tão especiais. Parte do ano as águas cobrem tudo. Depois as águas vão baixando e os animais tomando seus devidos lugares. Jacarés, onças, rios repletos de peixes e aves convivem com grandes fazendas de gados. O Pantanal é um ecossistema riquíssimo, onde se encontra uma das maiores concentrações de fauna selvagem do planeta.
O Parque Nacional do Pantanal foi criado em 1981, englobando 135.000 hectares do Pantanal. Na década de 80, a reserva foi base de operações contra os caçadores de jacarés, chamados de coureiros.
Aspectos culturais e históricos
O parque incorporou a antiga Reserva do Cara-cará, a qual na década de 80 foi base de operações no combate à ação dos caçadores de jacarés, e praticamente dobrou seu território com a compra de uma antiga fazenda de gados, que foi inundada em conseqüência das transformações da região, por ações antrópicas diversas. A região era também ocupada por índios Guatos. Provavelmente os primeiros ocupantes pantaneiros foram os espanhóis vindos da Bolívia por volta de 1550. As lendas mais correntes são as do minhocão (uma enorme serpente aquática que derruba os barrancos dos rios), das lagoas que se enfurecem com a presença de pessoas gritando e histórias de onças, sucuris e aventuras de caça e pesca.
Aspectos Naturais
O Pantanal é uma imensa planície alagável, passando grande parte do ano debaixo d’água. A rede hídrica da região é grande, formada por 175 rios repletos de peixes. No período seco, formam-se diversas lagoas, lagos e corixas que ficam repletos de aves em busca de alimentos.
A vegetação típica da região é uma transição entre cerrado e floresta amazônica.
A fauna do parque é muito diversificada: são 650 espécies de aves, entre tuiuiús, garças, araras-azuis e gaviões, 240 de peixes, entre jaús, pacus e dourados e 80 de mamíferos, como capivaras, cervos, lontras e onças, além dos répteis, destacando-se o jacaré-do-pantanal.
Clima.

O clima da região é tropical semi-úmido com temperatura média anual entre 23ºC e 25ºC. O período seco, ideal para visitação, vai de maio a setembro. Para observar a fauna, a melhor época é quando as águas começam a baixar, de março a abril. Entre outubro e abril chove muito, sendo que em dezembro e fevereiro são considerados os meses mais chuvosos.
Atrações
O parque não está aberto à visitação. Uma boa opção para quem quer conhecer a região é hospedando-se em uma das inúmeras fazendas e conhecendo o cotidiano pantaneiro.
As atividades mais comuns para quem visita o Pantanal são: trekkings com guias, focagem noturna de jacarés, safári fotográfico, passeios de barco, cavalgadas e observação de pássaros.
Infra-estrutura
A infra-estrutura do parque resume-se a um Centro de Visitantes com embarcações, localizado em um platô a salvo de inundações. Em Poconé, existem hotéis-fazenda, hotéis de beira-rio e restaurantes simples, localizados ao longo da Rodovia Transpantaneira.
Objetivos específicos da unidade
Proteger e preservar todo ecossistema pantaneiro, bem como sua biodiversidade, mantendo o equilíbrio dinâmico e a integridade ecológica dos ecossistemas contidos no Parque.
Decreto e área de criação
Foi criado pelo Decreto nº 86.392 de 24.09.1981
Endereço para correspondência
Av. Historiador Rubens de Mendonça, s/n - (Supes/MT)
68055-500 - Cuiabá - MT
Fone: (65) 648-9100
E-mail: jaferraz@ibama.gov.br ou jaferraz@terra.com.br

Um pouco da História do Pantanal 

A origem do Pantanal é resultado da separação do oceano há milhões de anos. Animais que estão presentes no mar também existem no pantanal, formando o que se pode chamar de mar interior. Atraído pela existência de pedras e metais preciosos (que eram usados por indígenas, que já povoavam a região, como adornos), entre eles o ouro. O português Aleixo Garcia, em 1524, acabou sendo o primeiro a visitar o território, que alcançou o rio Paraguai através do rio Miranda, atingindo a região onde hoje está a cidade de Corumbá. Nos anos de 1537 e 1538, o espanhol Juan Ayolas e seu acompanhante Domingos Martínez de Irala seguiram pelo rio Paraguai e denominaram Puerto de los Reyes à lagoa Gayva. Por volta de 1542-1543, Álvaro Nunes Cabeza de Vaca (espanhol e aventureiro) também passou por aqui para seguir para o Peru. Entre 1878 e 1930, a cidade de Corumbá (situada dentro do Pantanal) torna-se o principal eixo comercial e fluvial do estado de Mato Grosso, depois acaba perdendo sua importância para as cidades de Cuiabá e Campo Grande, iniciando assim um período de decadência econômica.
O incentivo dado pelos governos a partir da década de 1960 para desenvolver a região Centro-Oeste através da implantação de projetos agropecuários trouxe muitas alterações nos ambientes do cerrado, ameaçando a sua biodiversidade. Preocupada com a conservação do Pantanal, a Embrapa instalou, em 1975, em Corumbá, uma unidade de pesquisa para a região, com o objetivo de adaptar, desenvolver e transferir tecnologias para o uso sustentado dos seus recursos naturais. As pesquisas se iniciaram com a pecuária bovina, principal atividade econômica, e hoje, além da pecuária, abrange as mais diversas áreas, como recursos vegetais, pesqueiros, faunísticos, hídricos, climatologia, solos, avaliação dos impactos causados pelas atividades humanas e sócio-economia. Nos últimos anos houve investimentos maciços no setor do ecoturismo, com diversas pousadas pantaneiras praticando esta modalidade de turismo sustentável.
O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o pacu, e também para outros animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré.

Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caracterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos.
O clima é quente e úmido, no verão, e embora seja relativamente mais frio no inverno, continua apresentando grande umidade do ar devido à evapotranspiração associada à água acumulada no solo no horizonte das raízes durante o período de cheia. A maior parte dos solos do Pantanal é arenosa e suporta pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região. Uma parcela pequena da pastagem original foi substituída por forrageiras exóticas, como a Braquiária (4.5% em 2006). O balanço de energia superficial (i.e., a troca de energia entre a superfície e a atmosfera) é muito influenciada pela presença de lâminas de água que cobrem parcialmente o terreno a cada verão, e as características particulares dos balanços hídrico e de energia acabam por influir no desenvolvimento da Camada Limite Atmosférica regional.
A Planície do Pantanal possui aproximadamente 230 mil km², medida estimada pelos estudiosos que explicam que dificilmente pode ser estabelecido um cálculo exato de suas dimensões, por em vários pontos ser muito difícil estabelecer onde começa e onde termina o Pantanal e as regiões que o circundam, além de a cada fechamento de ciclo de estações de seca e de águas o Pantanal se modifica.
Sua área é de 138.183 km² (64,64% em Mato Grosso do Sul e 35,36% em Mato Grosso (J. S. V. SILVA et al, 1998)). Considerada uma das maiores planícies de sedimentação do planeta, o Pantanal estende-se pela Bolívia e Paraguai, países em que recebe outras denominações, sendo Chaco a mais conhecida.
Sua constituição, única no planeta, é resultado da separação do oceano há milhões de anos, formando o que se pode chamar de mar interior. A planície é levemente ondulada, pontilhada por raras elevações isoladas, geralmente chamadas de serras e morros, e rica em depressões rasas. Seus limites são marcados por variados sistemas de elevações como chapadas, serras e maciços, e é cortada por grande quantidade de rios dos mais variados portes, todos pertencentes à Bacia do Rio Paraguai — os principais são os rios Cuiabá, Piquiri, São Lourenço, Taquari, Aquidauana, Miranda e Apa. O Pantanal é circundado, do lado brasileiro (norte, leste e sudeste) por terrenos de altitude entre 600 e 700 metros; estende-se a oeste até os contrafortes da cordilheira dos Andes e se prolonga ao sul pelas planícies pampeanas centrais.
O Pantanal vive sob o desígnio das águas: ali, a chuva divide a vida em dois períodos bem distintos. Durante os meses da seca — de maio a outubro, aproximadamente — , a paisagem sofre mudanças radicais: no baixar das águas, são descoberto campos, bancos de areia, ilhas e os rios retomam seus leitos naturais, mas nem sempre seguindo o curso do período anterior. As águas escorrem pelas depressões do terreno, formando os corixos (canais que ligam as águas de baías, lagoas, alagados etc. com os rios próximos).
Nos campos extensos cobertos predominantemente por gramíneas e vegetação de cerrado, a água de superfície chega a escassear, restringindo-se aos rios perenes, com leito definido, a grandes lagoas próximas a esses rios, chamadas de baías, e a algumas lagoas menores e banhados em áreas mais baixas da planície. Em muitos locais, torna-se necessário recorrer a águas subterrâneas, do lençol freático ou aquíferos, utilizando se bombas manuais e ou tocadas por moinhos de vento para garantir o fornecimento às moradias e bebedouros de animais domésticos.
As primeiras chuvas da estação caem sobre um solo seco e poroso e são facilmente absorvidas. De novembro a abril as chuvas caem torrenciais nas cabeceiras dos rios da Bacia do Paraguai, ao norte. Com o constante umedecimento da terra, a planície rapidamente se torna verde devido à rebrotação de inúmeras espécies resistentes à falta d'água dos meses precedentes. Esse grande aumento periódico da rede hídrica no Pantanal, a baixa declividade da planície e a dificuldade de escoamento das águas pelo alagamento do solo, são responsáveis por inundações nas áreas mais baixas, formando baías de centenas de quilômetros quadrados, o que confere à região um aspecto de imenso mar interior.
O aguaceiro eleva o nível das baías permanentes, cria outras, transborda os rios e alaga os campos no entorno, e morros isolados sobressaem como verdadeiras ilhas cobertas de vegetação — agrupamentos dessas ilhas são chamados de cordilheiras pelos pantaneiros — nas ilhas e cordilheiras os animais se refugiam à procura de abrigo contra a subida das águas.
Nessa época torna-se difícil viajar pelo Pantanal pois muitas estradas ficam alagadas e intransitáveis. O transporte de gente, animais e de mercadorias só pode ser feito no lombo de animais de carga e embarcações — muitas propriedades rurais e povoações (também conhecidas como corrutelas) localizadas em áreas baixas ficam isoladas dos centros de abastecimento e o acesso a elas, muitas vezes, só pode ser feito por barco ou avião.
Com a subida das águas, grande quantidade de matéria orgânica é carregada pela correnteza e transportada a distâncias consideráveis. Representados, principalmente, por massas de vegetação flutuante e marginal e por animais mortos na enchente, esses restos, durante a vazante, são depositados nas margens e praias dos rios, lagoas e banhados e, após rápida decomposição, passam a constituir o elemento fertilizador do solo, capaz de garantir a enorme diversidade de tipos vegetais lá existente.
Por entre a vegetação variada encontram-se inúmeras espécies de animais, adaptados a essa região de aspectos tão contraditórios. Essa imensa variedade de vida, traduzida em constante movimento de formas, cores e sons é um dos mais belos espetáculos da Terra. Por causa dessa alternância entre períodos secos e úmidos, a paisagem pantaneira nunca é a mesma, mudando todos os anos: leitos dos rios mudam seus traçados; as grandes baías alteram seus desenhos.

 Costumes Pantaneiros

 Alimentação

O pantaneiro tem hábito de acordar muito cedo, para as lidas dos seus afazeres, como por exemplo: a lida dos seus animais na grande planície da sua região. No seu alimento matutino, logo na manhã antes de ir à lida, tem o hábito de se alimentar muito bem. Esse hábito tem o nome de quebra-torto, que é praticamente um café reforçado, com pão, arroz com carne seca, café e outras delícias proporcionadas pela vasta planície.

 O Tereré

Herdado da tradição guarani, o Tereré é uma bebida servida em cuia, com erva-mate e água gelada. É bastante consumido pelos pantaneiros, principalmente antes do meio dia, depois da realização do trabalho matutino. Também se toma o tereré a tarde e antes da noite, quase sempre em rodas de conversas entre famílias, peões ou amigos. Esse costume também chegou nas cidades pantaneiras, locais onde as pessoas se reúnem nas calçadas para uma "conversa à-toa" e se refrescar com a bebida. Em outras regiões, como no Oeste do Paraná, ele é tomado com refrigerante, mas o tereré original é composto apenas por erva-mate e água natural.

 Sarrabulho

O sarrabulho é uma unanimidade em Corumbá é um prato de alto teor calórico que poucos sabem preparar. O prato é de origem portuguesa e tornou-se popular no Nordeste e também em Corumbá. No norte de Portugal é preparado com miúdos de porco ou cabrito. Aqui, talvez pela atividade pecuária e abundância do produto, se fez a opção pela carne de bovinos, deve ser servido com arroz branco e mandioca cozida. Ingredientes para o preparo: fígado, rins, coração e carne moída. autor:diogo silva machado

 Urucu

Urucu é uma semente de coloração avermelhada, que vem do tupi uru-ku, significa vermelho, conhecida popularmente por Urucu, açafroa, colorau, nome científico da família botânica Bixáceas, serve como tempero e corante de alimentos. É muito utilizado na culinária pantaneira em preparos de peixes, jacarés e caldo de piranha, os índios sempre usaram para pintar o corpo em suas comemorações festivas e com isso, se defender contra picadas dos mosquitos.

Jacarés são répteis bem adaptados ao meio ambiente e dominam ainda hoje muitos habitats. Ao contrário do que se pensa o jacaré não é lento, se for ameaçado ou estiver preste a dar o bote, adquire velocidade impressionante. Dentro da água, seu ataque é geralmente mortal, já que é um exímio nadador. Os jacarés do Pantanal são diferentes dos da Amazônia. O do Pantanal mede até 2,5m e se alimenta de peixes e é quase inofensivo ao homem. Enquanto o da Amazônia é um pouco maior (quase 6 metros) e ataca quando ameaçado. Sua carne é comestível, a parte mais nobre do corpo do animal que é aproveitada é o rabo. É uma carne branca e consistente. Lembra muito a carne de frango, mas tem um leve sabor de carne de peixe de água doce. Pode ser servida frita ou ensopada como os peixes.

Caldo de piranha Pantaneiro

As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce que habitam alguns rios do pantanal e demais regiões brasileiras, existem 3 espécies de piranha no Pantanal e elas podem ser perigosas. Por isso, em local onde se costuma limpar peixes não é aconselhável mergulhar, pois ela poderá mordê-lo por engano. A piranha também pode morder depois de morta. Seus dentes afiados podem cortar carne e até osso num movimento brusco. Na região do Pantanal sua carne é utilizada para se fazer o famoso Caldo de Piranha. Como preparar o caldo: Limpe as piranhas, deixe-as com a cabeça e tempere-as com o limão, a cebola, o alho, o cheiro-verde, o sal e a pimenta. Deixe repousar por uma hora. Esquente o óleo, frite as piranhas por alguns minutos com todos os temperos, adicione o pimentão e o tomate, junte o extrato de tomate e a água, tampe a panela e deixe ferver. Após uma hora verifique se o tempero está bom.
Coe numa peneira grossa e sirva.

 Atividades econômicas

As principais atividades econômicas do Pantanal estão ligadas à criação de gado bovino, que é facilitada pelos pastos naturais e pela água levemente salgada da região, ideal para esses animais. Para peões, fazendeiros e coureiros, o cavalo é um dos principais meios de transporte. Os pescadores, que buscam nos rios sua fonte de sustento e alimentação. Há também, uma pequena população indígena ribeirinha.
Entre os problemas ambientais do Pantanal estão o desequilíbrio ecológico provocado pela pecuária extensiva, pelo desmatamento para produção de carvão com destruição da vegetação nativa; a pesca e a caça predatórias de muitas espécies de peixes e do jacaré; o garimpo de ouro e pedras preciosas, que gera erosão, assoreamento e contaminação das águas dos rios Paraguai e São Lourenço; o turismo descontrolado que produz o lixo, esgoto e que ameaça a tranquilidade dos animais, etc.
Uma atividade relativamente nova é o ecoturismo, já existem diversas pousadas pantaneiras praticando esta modalidade de turismo sustentável.
Em Corumbá a atividade de mineração e siderúrgica são importantes geradoras de emprego e renda, os impactos ambientais destas atividades estão sendo avaliados existindo muita controvérsia.
O incentivo dado pelos governos a partir da década de 1960 para desenvolver a região Centro-Oeste através da implantação de projetos agropecuários, trouxe muitas alterações nos ambientes do cerrado ameaçando a sua biodiversidade.
A Embrapa Pantanal tem desenvolvido tecnologias sustentáveis para a região.

 Centrais hidrelétricas

Segundo dados da Embrapa Pantanal, a instalação de 116 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Alto Paraguai, grande responsável pelas inundações periódicas do Pantanal, ameaçam a pesca, agricultura familiar, pecuária bovina e o turismo pesqueiro, especialmente porque 70% ficarão concentradas na mesma região. As barragens impedem que os peixes subam os rios e ocorra o trânsito de nutrientes. Por consequência, há o impacto na desova e alimentação dos peixes. Outra consequência imediata é o agravamento do assoreamento, já perceptível no Rio Taquari.
No Pantanal, onde a dinâmica da água dita o ritmo de vida de milhares de pessoas, a pesca, a agricultura familiar, a criação de gado e até o turismo pesqueiro estão ameaçados pela instalação destas 116 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) na Bacia do Alto Paraguai – principal responsável pelo regime de inundações periódicas que fazem da região um Patrimônio da Humanidade.  O alerta é da bióloga Débora Calheiros, pesquisadora da Embrapa Pantanal. “Desmatamento e criação
de gado de forma equivocada são problemas possíveis de minimizar. Os impactos das pequenas
centrais não são.”

Por trás da construção dessas PCHs está o interesse de grupos empresariais de segmentos como a agricultura mecanizada. As barragens impedem que os peixes subam os rios e que os nutrientes da água fluam de um local para outro. Ou seja: prejudicam tanto a desova quanto a alimentação dos peixes. Além disso, a liberação de sedimentos das barragens pode assorear os rios.
Segundo Débora, outro agravante é o fato de 70% das PCHs estarem previstas para o mesmo local:
a região norte da Bacia do Alto Paraguai.
Das 116 previstas, já existem 29 em operação. O restante está em fase de construção, licenciamento
ou estudo. “Os projetos estão sendo licenciados separadamente, ao invés de se realizar uma avaliação ambiental integrada, que dá conta dos impactos das obras para toda a bacia”, afirma a bióloga, ressaltando que o excesso de PCHs pode modificar o pulso de inundação natural da região.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia, é a responsável pela realização da avaliação integrada. No entanto, o estudo ainda não foi realizado mesmo com as obras em andamento.  O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirmou que a empresa iniciará este ano o levantamento.

“Às vezes, no mesmo rio, há duas, três PCHs projetadas”, explica Débora. Um bom exemplo é o Rio Coxim, que banha a cidade de mesmo nome, no Mato Grosso do Sul, a um passo da planície pantaneira. Só ali estão previstas três barragens. Já no município de São Gabriel do Oeste, a poucos quilômetros de Coxim, já existe uma em operação: a PCH Ponte Alta.

“No ano passado, a liberação dos sedimentos de Ponte Alta provocou a morte de milhares de peixes. Os
ribeirinhos ficaram muito preocupados”, diz Nilo Peçanha Coelho Filho, do Consórcio Intermunicipal
para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio Taquari (Cointa).

Segundo ele, cerca de 5 mil pessoas vivem do turismo ligado à pesca em Coxim. “Todo mundo vai sofrer
as consequências das barragens”, prevê.

Pesadelo
O impasse que cerca a instalação de PCHs no Pantanal não é privilégio daquela região. Em Roraima, índios que habitam a polêmica reserva Raposa Serra do Sol protestaram recentemente contra a instalação de pequenas centrais hidrelétricas em suas terras. Em São Paulo, na bacia Sorocaba-Médio Tietê, há previsão de instalação de duas PCHs, nos municípios de Itu e Cabreúva. O projeto está tirando o sono de ambientalistas e até de políticos locais.

“É uma questão de escolha: se quisermos preservar a o potencial pesqueiro e paisagístico do Pantanal, não podemos instalar 116 hidrelétricas indiscriminadamente. Agora, se a escolha for pelo fornecimento de energia, a sociedade deve saber o preço dessa opção”, conclui Débora, acrescentando que a mesma lógica se aplica também a outras regiões ameaçadas por essas barragens.

Pelé
O temor da pesquisadora sobre a situação que se desenha no Pantanal também está presente no depoimento de Osmar Nunes de Souza, de 49 anos, pescador desde os nove. Conhecido como Pelé, ele
é morador dos arredores de Coxim. “O rio tem vida igual a gente. Se você mexe de um lado, ele corre
pro outro. Ele não vai mais andar solto como anda hoje, vai ter muita água presa, e a gente tem medo de
assorear muito e não ter mais como transitar, nem pescar.”

O problema é que o assoreamento já é uma ameaça para a região, sobretudo para a planície. “A planície
pantaneira é um ‘fundo de prato’. Nas beiradas - o planalto - estão os rios que nascem e desembocam na
região”, explica didaticamente a pesquisadora Emiko Rezende, da Embrapa Pantanal.

Ela trabalha há anos com a bacia do rio Taquari, também um afluente do Paraguai. “O assoreamento do Taquari é um processo antigo e, até certo ponto, natural. Mas a intervenção humana está acelerando o processo, e algo que aconteceria em 30 anos agora acontece em cinco.”

Resultado: o leito do rio subiu muito e algumas áreas da planície pantaneira não secam mais. “Isso impossibilita culturas como banana, laranja e arroz”, afirma Emiko. Ela explica ainda que o assoreamento reduz os estoques pesqueiros.

“Se a área não seca, não cresce a vegetação terrestre que, na época da inundação, vira comida para os peixes”.

Caseira de um rancho à beira do rio Coxim, Maria Aparecida de Moraes, de 62 anos, critica a construção de hidrelétricas. “Isso aqui é a nossa história. É o rio que a gente vive.” Para ela, represar o rio significa perder seu emprego e impedir que seus filhos continuem vivendo da pesca.

“O pior é que a maioria das pessoas só vai sentir e perceber o impacto daqui uns 10 anos e aí já vai ser tarde demais”, diz Nilo Peçanha, do Cointa.

Fauna

 

 A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800). A mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção. Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os menores chegam a pesar duas gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas.

No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas. Contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 150 kg), capivara, lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, bicho-preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc.
A região também é extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente voraz), pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, piraputanga, jaú e piau são algumas das espécies encontradas.
Há uma infinidade de [repteis]], sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal e jacaré-de-coroa), cobra boca de garça (sucuri, jobóia, cobras-água e outras), lagartos (iguana, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).
Hoje só nos resta torcer pelo bom censo dos responsáveis em proteger este santuário da humanidade e demonstrar o sentido desta palavra....vamos ser humanos e respeitar a natureza como ela merece.

Fontes:MS Noticias/O Pantaneiro/Portal São Francisco/Wikipédia/Ibama/Ecoviagem/Anacondapantanal



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Desmatamento leva a extinção de espécies.

Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia, por causa do desmatamento! http://www.poupetempo.com.br Este site trás informações para se adotar um animal.

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