Dra.Jane Goodall, primatologista, estudou os chimpanzés do Parque Nacional de Gombe, na Tanzânia, por mais de 35 anos. Seu trabalho de dedicação, amor e afeto, tem sido exemplo para milhares de pessoas preocupadas com a sobrevivência animal, e com os problemas ecológicos que temos enfrentados neste século. Em 1957, com 23 anos, Dra.Jane viajou para o Kênia começando a trabalhar com o Paleontologista Dr.Louis S.B.Leakey, que a incentivou a estudar os chimpanzés na Tanzânia, estudo que iniciou em 1960. Desde 1965 que seu trabalho vem chamando a atenção de todos, leigos e cientistas, tanto pelas descobertas revolucionárias sobre o comportamento dos chimpanzés, quanto pela sua luta pela preservação. Hoje, sua área de trabalho corresponde à maior comunidade de estudo animal do mundo.Dra.Jane criou o programa "Roots & Shoots" com o objetivo de conscientizar as crianças africanas sobre os animais plantando as sementes para a conservação futura. Esta idéia de um programa dirigido a jovens naturalistas, expalhou-se por vários paises, e hoje existem 250 grupos de "Roots & Shoots", que contaram com a participação da Dra.Jane Goodall através de incansáveis palestras.
Aves MIgratórias
Esta reportagem data de 2004.
Para fugir do frio rigoroso das regiões temperadas e subtropicais, aves migratórias de diversos lugares do mundo encontram na Amazônia um local perfeito para passar o inverno. Algumas delas chegam a voar sem parar por mais de 16 mil km e, para agüentar essa travessia, engordam até 10 vezes o próprio peso.
Além de enfrentar predadores e adversidades climáticas ao longo de sua jornada anual, as aves migratórias ainda são ameaçadas pela destruição de seu hábitat de reprodução e de seu ambiente de invernada. A conservação dessas espécies foi tema de uma série de palestras organizadas pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e pela Universidade Federal do Pará (UFPA) entre 6 e 8 de maio em comemoração ao dia mundial das aves migratórias (8 de maio).
O evento ressaltou a importância da Amazônia como uma das poucas regiões do mundo que recebem aves migratórias durante o ano todo. Por estar próxima da linha do Equador, ela acolhe tanto espécies do hemisfério Sul quanto do Norte durante seus respectivos invernos. "Dentre tantos outros, esse é mais um serviço ambiental prestado pela Amazônia ao mundo", disse o ornitólogo Alexandre Aleixo, do MPEG, um dos palestrantes do evento. Segundo o pesquisador, estima-se que entre 150 e 200 espécies de aves migratórias visitem a região todo ano.
O MPEG possui o acervo ornitológico mais moderno do país, com mais de 70 mil espécies, sobretudo de aves amazônicas. Durante o evento, essa coleção foi batizada com o nome de Fernando C. Novaes, ornitólogo renomado da instituição que faleceu em abril.
Infelizmente de 2004 quando foi feita esta matéria a situação na amazonia só piorou levando espécies quase extintas a total extinção como é o caso do Maçarico Esquimó.
Maçarico Esquimó:Extinto no Brasil
Vocês não fazem idéia do quanto foi dificil conseguir esta foto
esta é a Socó-Jararaca quase extinta.
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