A Escócia é sem duvida um dos mais belos países do mundo suas paisagens hipnotizam e maravilham os amantes da natureza.
Que tal visitarmos então esta maravilha natural?
Vamos por partes e aproveitar a ocasião para contar um pouco da sua história.
A Escócia (em inglês e em scots Scotland; em gaélico escocês Alba) é uma das nações que integram o Reino Unido. Ocupa o terço setentrional da ilha da Grã-Bretanha, limita com a Inglaterra ao sul e é banhada pelo Mar do Norte a leste, pelo Oceano Atlântico a norte e oeste e pelo Canal do Norte e pelo Mar da Irlanda a sudoeste. Ademais de parte da Grã-Bretanha, o território escocês inclui mais de 790 ilhas. O mar territorial adjacente no Atlântico Norte e no Mar do Norte contém as maiores reservas de petróleo da União Europeia. A capital Edimburgo é um dos maiores centros financeiros europeus.
O Reino da Escócia foi um Estado independente até 1 de maio de 1707, quando os Atos de União formalizaram uma união política com o Reino da Inglaterra, de modo a criar o Reino Unido da Grã-Bretanha. A Escócia continua a ter Estado e jurisdição separados para fins de direito internacional. O direito e o sistema de ensino escoceses, bem como a Igreja da Escócia, têm permitido a continuação da cultura e da identidade nacional escocesas desde a união.
A história escrita da Escócia começa, em linhas gerais, com a ocupação do sul e do centro da Grã-Bretanha pelo Império Romano, território transformado na província romana da Britânia e que equivale atualmente à Inglaterra e ao País de Gales. O norte da ilha, conhecido como Caledônia e habitado pelos pictos, não foi conquistado pelos romanos. Segundo a tradição, o Reino da Escócia foi fundado em 843, quando Kenneth I se tornou rei dos pictos e dos escotos.
A conquista normanda da Inglaterra em 1066 e a ascensão ao trono de Davi I permitiram a introdução do feudalismo na Escócia e um maior relacionamento comercial com a Europa. Ao final do século XIII, diversas famílias normandas e anglo-saxãs haviam recebido terras escocesas. A primeira sessão do Parlamento escocês foi realizada naquele período.
Uma disputa pelo trono permitiu que Eduardo I da Inglaterra tentasse coroar um fantoche seu como rei da Escócia. A resistência escocesa, liderada por William Wallace( Este personagem histórico foi tema do filme de Mel Gibson,Coração Valente) e Andrew de Moray e, mais tarde, por Robert Bruce, fez com que este fosse coroado rei da Escócia em março de 1306 e saísse vitorioso na batalha de Bannockburn, contra os ingleses, em 1314. Uma Segunda Guerra de Independência Escocesa eclodiu no período 1332-1357 quando Edward Balliol tentou tomar o poder com o apoio do monarca inglês. O quadro político escocês voltou a estabilizar-se com a emergência da Casa de Stuart nos anos 1370.
Em 1603, o Rei Jaime VI da Escócia herdou o trono inglês e tornou-se Jaime I da Inglaterra. A Escócia continuou a ser um Estado separado, exceto durante o Protetorado dos Cromwell. Em 1707, após ameaças inglesas de interromper o comércio e a livre circulação na fronteira comum, os Parlamentos da Escócia e da Inglaterra promulgaram os Atos de União que criaram o Reino Unido da Grã-Bretanha.
Em seguida ao Iluminismo escocês e à Revolução Industrial, a Escócia tornou-se uma das potências comerciais, intelectuais e industriais da Europa. A sua decadência industrial após a Segunda Guerra Mundial foi grave, mas mais recentemente o país tem vivido um renascimento cultural e econômico, em especial nas áreas de serviços financeiros, de eletrônica e de petróleo. Por meio do Scotland Act britânico de 1998, o Parlamento escocês foi reaberto.
Estão gostando de conhecer a Escócia?
Eu disse que as paisagens eram belíssimas.
Que tal continuarmos?
A Escócia ocupa o terço setentrional da ilha da Grã-Bretanha. Com uma área de aproximadamente 78 772 km², sua única fronteira terrestre é com a Inglaterra, ao sul. A Escócia encontra-se entre o Oceano Atlântico, a oeste, e o Mar do Norte, a leste.
O país inclui o território na Grã-Bretanha e diversos arquipélagos, como as Shetland, as Órcades e as Hébridas. O território britânico da Escócia pode ser dividido em três áreas, a saber, as Highlands ao norte, o Cinturão Central (Central Belt) e as Terras Altas Meridionais (Southern Uplands) ao sul. As Highlands são montanhosas e apresentam as maiores elevações das Ilhas Britânicas (Ben Nevis, 1344 m, o ponto culminante). O Cinturão Central é plano, concentra a maior parte da população e inclui grandes cidades como Glasgow e Edimburgo.
A Escócia abrange uma área de 78 782 km², dando-lhe uma densidade populacional de 64 habitantes por quilómetro quadrado. Cerca de 70% da população do país vive na Central Lowlands - um vasto e fértil vale num estiramento na orientação nordeste-sudoeste entre as cidades de Edimburgo e Glasgow, incluindo grandes povoações como Paisley, Stirling, Falkirk, Perth e Dundee. Outras concentrações de população incluem a costa nordeste da Escócia - principalmente em torno da cidade de Aberdeen e dos seus arredores. As Highlands da Escócia têm a mais baixa densidade populacional, com cerca de 8 habitantes por quilómetro quadrado. A cidade de Glasgow é a que tem a mais elevada densidade populacional com 3292 habitantes por quilómetro quadrado.
A população da Escócia é estimada através de registos de nascimentos, mortes e casamentos, e é supervisionada pelo Gabinete de Registo Geral da Escócia (GROS), chefiado pelo secretário-geral da Escócia. Sob os termos do registo de nascimentos, mortes e casamentos (da Escócia) de 1965, o secretário-geral deve apresentar um relatório anual das tendências demográficas aos ministros escoceses (anteriormente o secretário de Estado para a Escócia antes da desconcentração). Em articulação com o resto do Reino Unido, o recenseamento da população é realizado por décadas - o último teve lugar em 2001, o próximos terá lugar em 2011.
A política da Escócia faz parte da ampla política do Reino Unido, sendo a Escócia um dos países constituintes do Reino Unido.
Constitucionalmente, o Reino Unido é de jure um Estado unitário com um parlamento e governo soberano. No entanto, ao abrigo de um regime de devolução (ou home state) aprovou em finais da década de 1990, que em três dos quatro países constituintes dentro do Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - votaram a favor de um auto-governo limitado, sujeito à autoridade do Parlamento britânico em Westminster, nominalmente na vontade, no sentido de alterar, modificar, ampliar ou suprimir os sistemas nacionais governamentais. Como tal, o parlamento escocês não é, de jure, soberano.
O chefe de Estado na Escócia é a monarca britânica, atualmente Isabel II (desde 1952).
O poder executivo, no Reino Unido, é pertença do Queen-in-Council, enquanto o poder legislativo é exercido pelo Parliament-in-Queen (a Coroa e o Parlamento do Reino Unido em Westminster, em Londres). No entanto, existe desconcentração dos poderes executivo e legislativo em determinadas áreas, que foram constitucionalmente delegadas ao Governo escocês e ao Parlamento escocês, em Holyrood, em Edimburgo, respectivamente.
O Reino Unido mantém poder activo no Parlamento da Escócia, nomeadamente nos impostos, sistema de segurança social, militares, relações internacionais, radiodifusão, e algumas outras áreas explicitamente especificadas no Acto da Escócia de 1998, como assuntos reservados. O Parlamento escocês tem autoridade legislativa para todas as outras áreas relacionadas com a Escócia, e tem poder limitado na diferenciação de impostos sobre o rendimento (o chamado Tartan Tax).
O Parlamento escocês é uma legislatura unicameral com 129 membros, 73 dos quais representam-se individualmente e que são eleitos por círculos eleitorais no primeiro posto do sistema; 56 são eleitos em oito diferentes regiões eleitorais pelos membros suplementares do sistema. A Rainha nomeia um dos membros do Parlamento, sobre a nomeação do Parlamento, para ser Primeiro-Ministro. Outros ministros também são nomeados pela Rainha sobre a nomeação do Parlamento e, juntamente com o Primeiro-Ministro, compõem o Governo escocês, o braço executivo do governo.
As subdivisões da Escócia, definidas pelo governo como Council Areas (Áreas de Concelho), formam as áreas de governo local da Escócia, e são todas autoridades unitárias, segundo uso do governo e definição da lei. Elas não coincidem com os condados tradicionais da Escócia.
As fronteiras actuais existem desde 1 de Abril de 1996, estabelecidas pela Lei do Governo Local Etc. (Escócia) de 1994. Antes dessa data, a divisão administrativa fazia-se pelas Regiões — Regions — (não se chamavam "condados" — counties —, ao contrário das estruturas análogas em Inglaterra e do País de Gales), que eram por sua vez subdivididas em distritos — districts —, estrutura introduzida a 16 de Maio de 1975. Antes desta data, existiam condados administrativos, habitualmente chamados concelhos de condado — County Councils — da Escócia, esquema que foi introduzido em 1889. Antes de 1889, a administração fazia-se com base da cidade (city), burgh e paróquia (parish). Os condados tradicionais da Escócia nunca foram usados para a administração local.
Com o estabelecimento de conselhos de condado em 1889, as regiões que eles cobriam na Escócia assemelhavam-se aos condados históricos da Escócia, mas não coincidiam com eles. Por exemplo, Ross and Cromarty cobria a área de Ross-shire e Cromartyshire (o que fazia sentido, visto que Cromartyshire consiste de uma série de enclaves). Vários nomes eram diferentes.
A economia escocesa é baseada na alta produção têxtil e agrícola, sendo também tradicional a produção de uísque.
Edimburgo e Glasgow são as cidades mais industrializadas da Escócia. A evolução da economia escocesa é fundamentalmente dependente da evolução da economia de todo o Reino Unido.
Então gostaram?
Na próxima viagem levaremos vocês a França!
Fonte: Wikipédia
terça-feira, 25 de maio de 2010
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1 comentários:
Gostei muito da matéria,com belas fotos. Senti vontade de ir para lá. A matéria poderia ser ampliada, falando da gastronomia escocesa e mais fotos. Parabéns!
Kátia Carvalho
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