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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Parques de Santa Catarina

O Brasil é lindo e dentro deste contexto vamos mostrar alguns dos parques mais lindos do país.
Em SC tem alguns deles confiram.
Com uma das maiores áreas de natureza preservada entre os estados brasileiros, cerca de 41% do território, conforme avaliação internacional por satélite, Santa Catarina tem sete parques ecológicos e três unidades de preservação ambiental.Essas áreas estão sob a gestão da Fundação do Meio Ambiente (Fatma).
O objeto da Fatma é trasnformar estes parques em grandes polos ecológicos e seguir exemplos como os do Parque Yellowstone, do Norte dos EUA que tem uma visita anual em vista dos 3 milhões de turistas.
Tudo isso melhorando a transparência dos processos de licença ambiental, fiscalização e multas.

QUESTÃO AMBIENTAL


_ A questão do meio ambiente não é bem internalizada no Estado. Há pouca compreensão sobre o que é desenvolvimento sustentável, como combinar economia com preservação do meio ambiente, e uma das razões por que isso não ocorre é que não temos política ambiental. Queremos tirar a Fatma de uma atuação cartorial para que ela se torne um grande agente de política ambiental, que forme conceitos claros de rumos de desenvolvimento sustentável e que trabalhe com setores da sociedade, sempre levando em consideração a preservação e a questão econômica.



TURISMO ECOLÓGICO



_ A Fatma tem três reservas biológicas _Canela Preta, Aguaí e Sassafrás _ que só podem ser usadas para pesquisa. E os sete parques:
Serra do Tabuleiro:
É a maior unidade de conservação no Estado. Ocupa aproximadamente 1% do território de Santa Catarina, com uma extensão de 87.405 hectares. Foi criado através do Decreto n° 1.260/75 e abrange áreas de nove municípios.

Engloba também as ilhas de Fortaleza / Araçatuba, Ilha do Andrade, Papagaio Pequeno, Três Irmãs, Moleques do Sul, Siriú, Coral, dos Cardos e a ponta sul da ilha de Santa Catarina.
O Parque tem variada vegetação, reunindo cinco das seis composições botânicas do Estado.




Começa no litoral, com a paisagem da Restinga, sobe a serra, alcançando o planalto em meio à vegetação dos Pinhais, passando, nessa transição, pela Floresta Pluvial da Encosta Atlântica, vegetação da Matinha Nebular e os Campos de Altitude da chapada da serra.
Dentre a vegetação formam-se rios e córregos que serão responsáveis pelo fornecimento da água potável utilizada pelos moradores de toda Grande Florianópolis.
O Parque abriga a bacia do Massiambu. Isso quer dizer que o rio Massiambu se mantém dentro dos limites do Parque desde sua nascente, constituído por pequenos rios, também formados no local, até desaguar no mar.

A sede do Parque fica às margens da BR-101, no município de Palhoça, a 40 km de Florianópolis, em direção ao sul do estado, foi reaberta novamente à visitação pública, após um período de reestruturação. Criada em 6 de junho de 1978, ela abriga o Projeto de Restauração da Fauna Desaparecida da Baixada do Massiambu. O projeto pretende repovoar o Parque com animais que habitavam a área e que hoje ou não são mais vistos no local ou existem em pequena quantidade.


Atualmente o programa tem 635 animais como a anta, a capivara, o marreco selvagem e a ema - todos da região - e o jabuti, a arara e o sagui, confiscados de caçadores e levados para o Parque.
Os animais ficam em semi-cativeiro para adaptarem-se ao local e futuramente serem soltos.
Entre os já soltos destacam-se o pato selvagem, o ratão-do-banhado e a capivara. Além da adaptação, o semi-cativeiro também permite a reprodução natural.
Em 1997, por exemplo, nasceram 20 capivaras na área do projeto.

Na sede destacam-se ainda um prédio com estrutura montada para o recebimento de visitantes inclusive com sala de conferências e um mirante em meio à mata de onde se pode observar o topo das árvores.



 Rio Vermelho:
O Parque do Rio Vermelho está localizado em Florianópolis, na Ilha de Santa Catarina, entre a Barra da Lagoa e os Ingleses. Protege uma das poucas praias desertas da ilha, a do Moçambique. Deserta no sentido de que não tem construções, pois está dentro de um parque. Durante muito tempo este parque se chamava Parque Florestal do Rio Vermelho, e era administrado pela CIDASC, um orgão do governo ligado aos agronegócios. Isso talvez explique porque a área serviu, há alguma décadas, para um experimento de plantio de pinus (pinheiro americano) e eucaliptos. Na época a vegetação nativa da planície, chamada de restinga, foi suprimida e foram plantados milhares de árvores exóticas dos EUA e da Austrália. Graças a isso o local foi transformado num parque. O pinus, além de ser exótico e não deixar crescer nada embaixo, ainda por cima é considerado o maior contaminante biológico do planeta, pois suas sementes se espalham num raio de mais de quinze quilômetros. Aqui na ilha, por exemplo, elas chegam a voar até as dunas da Lagoa da Conceição, que também estão dentro de um parque, e crescer no meio da areia. Muito recentemente o Parque do Rio Vermelho foi transformado num parque estadual, para enquadrar-se no SNUC e no SEUC, sistemas nacionais e estaduais de unidades de conservação, que regulamentam a proteção das áreas naturais em Santa Catarina. Agora o Parque Estadual do Rio Vermelho, PERV, é administrado pela FATMA, Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina.
 
 Fritz Plaumann, Acareí, Serra Furada, Rio Canoas e Das Araucárias _, que podem ser utilizados para visitação pública. No mundo desenvolvido, os parques são instrumento muito importante de formação da consciência ecológica, mas são, fundamentalmente, opção de economia em torno do turismo. O que eles fazem? Atraem milhões de pessoas e dinamizam a economia do entorno. Para se ter idéia, o Yellowstone, nos EUA, tem impacto num raio de 200 quilômetros, movimentando hotéis, pousadas, restaurantes, cafés, postos e outros negócios. Em 2008, eles tiveram 3 milhões de visitantes. Na Alemanha, perto do Parque Bayrischer Wald, há um leito hoteleiro para cada dois habitantes de vila próxima. É uma economia fantástica. No Brasil, temos 300 unidades de conservação, que recebem apenas 3,5 milhões de visitantes/ano, um pouco mais do que o Yellowstone. Nos EUA, são 270 milhões de visitas/ano a parques.



NA CAPITAL



_ Nós queremos transformar as reservas em polos de estudos científicos. O mesmo queremos fazer com o Jardim Botânico da Epagri, no Itacorubi, a Cidade das Abelhas, atrás do Centro Administrativo do Estado, e o Sapiens Parque. O Parque Rio Vermelho está descaracterizado, abriga um camping. Teremos que retirar os pinus e recuperar a mata nativa.



VISANDO AO WTTC



_ A Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Lazer incluiu no pacote para o evento do WTTC, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo, em maio, opções de turismo da natureza, atividades de aventura e turismo rural. Vamos incluir esse componente ecológico dos parques, porque quando eles definiram aquele plano desconheciam que tínhamos toda essa estrutura de parques. O Parque Serra do Tabuleiro, aqui perto da Capital, conta com 90 mil hectares e é um dos que pretendemos buscar um dinamismo, a exemplo do que ocorre em outros países. Em setembro, vamos visitar a Costa Rica, país que vende imagem de ecológico e já obtém 8% do PIB e 13% dos empregos com o turismo. Eles têm 4 milhões de habitantes e receberam 2 milhões de turistas no ano passado. Os franceses também têm um modelo interessante, que, no interior, você fica hospedado na casa do agricultor, e há uma série de produtos de origem certificada.



TEMOS RECURSOS



_ São necessários cerca de R$ 3 milhões para instalar uma boa infraestrutura em cada parque. E nós, na Fatma, temos dinheiro para isso. Os empreendimentos que exigem compensação ambiental por degradar o meio ambiente em algum lugar, são obrigados a fazer investimento em outro lugar. Esses recursos vêm para uma câmara técnica, que é quem decide a aplicação, e nós vamos priorizar, nesta câmara, os investimentos nos parques. Hoje, temos em caixa R$ 15 milhões. O único parque com infraestrutura boa, que recebeu R$ 1,2 milhão, é o Fritz Plaumann. Calculamos que entre 2009 e 2010, estaremos arrecadando R$ 40 milhões de compensação ambiental. Uma parte desses recursos vai para a indenização fundiária nos parques, e a outra, para obras e manutenção. As verbas das licenças da Fatma pagam a manutenção da fundação, porque somente a folha é paga pelo Tesouro do Estado.


GESTÃO DA FATMA



_ Temos três prioridades na nossa gestão na Fatma. Uma delas é essa questão da economia ambiental. As outras são a mudança no rito de licenciamentos e maior eficiência na fiscalização. Hoje, os empresários reclamam da demora na concessão das licenças ambientais, desaparecimento de documentos e até, eventualmente, de desvio de conduta de funcionário. Pretendemos informatizar o rito, torná-lo transparente e tomar as decisões em colegiado. Em seis meses poderemos adotar isso. Para melhorar a fiscalização, estamos contratando mais pessoas e vamos ter que fazer parcerias com os municípios e com a Polícia Ambiental para que eles nos ajudem. Além disso, vamos adquirir palm tops e informatizar todas as autuações, com registros em um centro de dados. Também estamos cobrando da Casan mais investimentos em esgoto sanitário, para não ter que colocar placas em praias informando que estão impróprias para banho.


Veja a entrevista do Presidente da Fatma.

QUESTÃO AMBIENTAL




_ A questão do meio ambiente não é bem internalizada no Estado. Há pouca compreensão sobre o que é desenvolvimento sustentável, como combinar economia com preservação do meio ambiente, e uma das razões por que isso não ocorre é que não temos política ambiental. Queremos tirar a Fatma de uma atuação cartorial para que ela se torne um grande agente de política ambiental, que forme conceitos claros de rumos de desenvolvimento sustentável e que trabalhe com setores da sociedade, sempre levando em consideração a preservação e a questão econômica.



TURISMO ECOLÓGICO



_ A Fatma tem três reservas biológicas _Canela Preta, Aguaí e Sassafrás _ que só podem ser usadas para pesquisa. E os sete parques _ Serra do Tabuleiro, Rio Vermelho, Fritz Plaumann, Acareí, Serra Furada, Rio Canoas e Das Araucárias _, que podem ser utilizados para visitação pública. No mundo desenvolvido, os parques são instrumento muito importante de formação da consciência ecológica, mas são, fundamentalmente, opção de economia em torno do turismo. O que eles fazem? Atraem milhões de pessoas e dinamizam a economia do entorno. Para se ter idéia, o Yellowstone, nos EUA, tem impacto num raio de 200 quilômetros, movimentando hotéis, pousadas, restaurantes, cafés, postos e outros negócios. Em 2008, eles tiveram 3 milhões de visitantes. Na Alemanha, perto do Parque Bayrischer Wald, há um leito hoteleiro para cada dois habitantes de vila próxima. É uma economia fantástica. No Brasil, temos 300 unidades de conservação, que recebem apenas 3,5 milhões de visitantes/ano, um pouco mais do que o Yellowstone. Nos EUA, são 270 milhões de visitas/ano a parques.



NA CAPITAL



_ Nós queremos transformar as reservas em polos de estudos científicos. O mesmo queremos fazer com o Jardim Botânico da Epagri, no Itacorubi, a Cidade das Abelhas, atrás do Centro Administrativo do Estado, e o Sapiens Parque. O Parque Rio Vermelho está descaracterizado, abriga um camping. Teremos que retirar os pinus e recuperar a mata nativa.



VISANDO AO WTTC



_ A Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Lazer incluiu no pacote para o evento do WTTC, o Conselho Mundial de Viagens e Turismo, em maio, opções de turismo da natureza, atividades de aventura e turismo rural. Vamos incluir esse componente ecológico dos parques, porque quando eles definiram aquele plano desconheciam que tínhamos toda essa estrutura de parques. O Parque Serra do Tabuleiro, aqui perto da Capital, conta com 90 mil hectares e é um dos que pretendemos buscar um dinamismo, a exemplo do que ocorre em outros países. Em setembro, vamos visitar a Costa Rica, país que vende imagem de ecológico e já obtém 8% do PIB e 13% dos empregos com o turismo. Eles têm 4 milhões de habitantes e receberam 2 milhões de turistas no ano passado. Os franceses também têm um modelo interessante, que, no interior, você fica hospedado na casa do agricultor, e há uma série de produtos de origem certificada.



TEMOS RECURSOS



_ São necessários cerca de R$ 3 milhões para instalar uma boa infraestrutura em cada parque. E nós, na Fatma, temos dinheiro para isso. Os empreendimentos que exigem compensação ambiental por degradar o meio ambiente em algum lugar, são obrigados a fazer investimento em outro lugar. Esses recursos vêm para uma câmara técnica, que é quem decide a aplicação, e nós vamos priorizar, nesta câmara, os investimentos nos parques. Hoje, temos em caixa R$ 15 milhões. O único parque com infraestrutura boa, que recebeu R$ 1,2 milhão, é o Fritz Plaumann. Calculamos que entre 2009 e 2010, estaremos arrecadando R$ 40 milhões de compensação ambiental. Uma parte desses recursos vai para a indenização fundiária nos parques, e a outra, para obras e manutenção. As verbas das licenças da Fatma pagam a manutenção da fundação, porque somente a folha é paga pelo Tesouro do Estado.



GESTÃO DA FATMA



_ Temos três prioridades na nossa gestão na Fatma. Uma delas é essa questão da economia ambiental. As outras são a mudança no rito de licenciamentos e maior eficiência na fiscalização. Hoje, os empresários reclamam da demora na concessão das licenças ambientais, desaparecimento de documentos e até, eventualmente, de desvio de conduta de funcionário. Pretendemos informatizar o rito, torná-lo transparente e tomar as decisões em colegiado. Em seis meses poderemos adotar isso. Para melhorar a fiscalização, estamos contratando mais pessoas e vamos ter que fazer parcerias com os municípios e com a Polícia Ambiental para que eles nos ajudem. Além disso, vamos adquirir palm tops e informatizar todas as autuações, com registros em um centro de dados. Também estamos cobrando da Casan mais investimentos em esgoto sanitário, para não ter que colocar placas em praias informando que estão impróprias para banho.

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Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia, por causa do desmatamento! http://www.poupetempo.com.br Este site trás informações para se adotar um animal.

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