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sexta-feira, 4 de junho de 2010

A história dos Gatos


Você sabia que os gatos provavelmente tiveram o mesmo ancestral do cachorro? Acredita-se que o Miacis (imagem ao lado), um pequeno animal que vivia em árvores, há muito extinto, foi o antepassado do gato. Este seria também o ancestral do urso, da doninha, do guaxinim, da raposa e do coiote. Viveu há cerca de 40 milhões de anos, tinha o corpo comprido, um rabo maior do que o corpo e pernas curtas. Provavelmente também tinha unhas retráteis como o gato.
Há 10 milhões de anos atrás surgiu o Dinictis, mais parecido com o gato atual.
Os Felídeos ou felinos, são os mais especializados, mais numerosos e mais importantes dos carnívoros.A família dos Felídeos, espalhada sobre quase toda a área de distribuição da ordem dos carnívoros, compreende 3 gêneros: Acinonyx (Cheeta), Felis (Puma, Jaguatirica, Gatos domésticos e todos de pequeno ou médio porte) e Leo (Leão, Tigre, Pantera, Onça), com 37 espécies no conjunto.
Os gatos domésticos são primos distantes de outros felinos e guardam características em comum com os grandes felinos selvagens, como o caminhar silenciosa e delicadamente sobre as almofadas plantares, a técnica de caçar e as unhas retráteis, com exceção do Guepardo que tem as unhas e patas apropriadas para a corrida, chegando a alcançar 100Km por hora numa corrida de curta distância.

No Antigo Egito os gatos eram adorados devido a sua associação com a Deusa da Lua, Pasht, de cujo nome acredita-se ser derivada a palavra "puss", que significa "bichano" em inglês.A Deusa Bast, que representa o sol, também foi identificada com gatos, e é retratada com a cabeça de um gato.Quando os gatos morriam, eram mumificados e seus donos mostravam seus sentimentos raspando as sombrancelhas em sinal de luto.
Hoje, os gatos da raça Abissínio, são semelhantes ao gatos do Antigo Egito.Estátuas, desenhos e pinturas em tumbas, revelam que os gatos nessa época, eram de pelo curto, corpo esguio e pernas longas. Muitos consideram que este foi o ancestral da maioria das raças de gatos domésticos conhecidas atualmente.
Era proibida a saída dos gatos do Egito, mas o povo Fenício parece ter os levado em suas embarcações comerciais, para a Europa, por volta do ano 900 a.C., chegando à Itália antes da Era Cristã.
Os romanos, quando invadiram e dominaram o Egito, adotaram o culto a Deusa Bast e seus gatos foram também perpetuados em estátuas, murais e mosaicos. Tinham grande apreciação pelos gatos, e os retratavam como símbolo de liberdade.
OBs: Curiosidades
 Uma das mais incompreendidas características da vida egípcia é a veneração pelos gatos, cujos corpos mumificados têm sido encontrados aos milhares, inclusive em tumbas dos faraós. Umas das explicações é que como os antigos egípcios tinham o culto da morte+sobrevida e o gato, históricamente, tem sete vidas, havia uma indentificação com esse encontro no além.

Os gatos, no antigo Egito, tinham um grande significado, eram idolatrados como entidades e a deusa Bastet é uma mostra desse fascínio que os gatos exerciam no
imaginário desses povos.
 Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.
Com o tempo, ela também perdeu sua cabeça original de gato selvagem e ganhou a cabeça de um gato doméstico. Os gatos eram muito importantes para os egípcios, porque protegiam os grãos dos animais daninhos, e acreditava-se que Bastet os protegia. Quem matasse um gato era punido com a morte. Quando os gatos morriam, as famílias raspavam a sobrancelha, em sinal de luto e, no mais das vezes, seus gatos eram mumificados.

O gato moderno, o último animal domesticado pelo homem, descende do Felis lybica, um gato selvagem do Norte da África. Os gatos são errantes e misteriosas criaturas da noite. O gato é um animal cercado de mistérios. Os egípcios consideravam os gatos, guardiães do submundo --ou mundo dos mortos. Devido a estas crenças, imagens, estátuas e até múmias de gatos são encontradas dentro das pirâmides, utilizadas para a proteção espiritual do local e de seus habitantes. Os gatos habitam o oculto, isto é, o “escondido”. Mas também adora ver e e ser visto; é um espectador do drama da vida, divertido, condescendente. É um narcisista -- como os faráos que mandavam construir três quatro estátuas iguais, de si próprios -- e as colocavam em fila. Os gatos têm um senso de composição pictórica: colocam-se simetricamente em cadeiras, tapetes e, até mesmo, numa folha de papel no chão.

Com as invasões Romanas, os gatos foram seguindo seus exércitos e se introduzindo em toda a Europa.Dessa forma os gatos chegaram à Inglaterra, portanto, o gato inglês tem como base o gato egípcio, mas gatos ingleses selvagens também foram domesticados.
O Príncipe de Gales, promulgou no século X, leis protegendo os gatos, estabelecendo valores de venda e garantias de compra. Além disso, a pena para quem matasse um gato era paga com trigo: o ga to morto era segurado pela ponta da cauda e sobre ele era jogado o trigo, até encobrir a ponta da cauda. Os gatos, durante muito tempo, foram bem aceitos pelo homem como animais domésticos, por sua beleza e grande habilidade em caçar ratos. Exatamente por sua habilidade como caçador de ratos, no século XI auxiliavam no combate a estes vetores, transmissores da Peste Bulbônica.
Na Idade Média, os gatos enfrentariam seus piores tempos. Surgiu um culto a uma deusa pagã - Freya - envolvendo gatos. Esse culto foi considerado heresia e membros desta seita eram punidos severamente com torturas e morte. Como os gatos faziam parte do culto, foram acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta. Isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira, havendo a maior destruição de gatos de toda a história.
Uma pessoa que fosse vista ajudando um gato, principalmente gatos pretos, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte.As pessoas acusadas de bruxaria e seus gatos, eram logo responsabilizadas por qualquer catástrofe que acontecesse.Esta onda de perseguição criou diversas superstições que persistem até hoje, como: cruzar com gato preto causa azar. Felizmente este preconceito terminou e no século XIX o gato já era bem-visto.O índio norte-americano, não parece ter domesticado os felinos selvagens presentes no continente, como o lince, puma e ocelote. A domesticação de felinos só ocorreu quando os imigrantes europeus trouxeram gatos da Europa, para que ajudassem a combater os ratos e camundongos, tanto no campo quanto na cidade.

Uma espécie interessante de gato: O gato Norueguês da Floresta

Este gato de cauda longa e peluda tem um tamanho médio, sendo o seu corpo bem constituído. Há gatos de bastantes cores como vermelhos, azuis, pretos, etc. Sabe-se que o já existia no tempo dos Vikings, mas não se sabe quando foram criados ao certo. Ele é muito ágil e adora o seu dono se for bem tratado, claro.

Como ele é muito leal, ele faz um bom animal de estimação para se ter em família, também porque não dá trabalho nenhum a mantê-lo limpo. Também tem uma longa vida (por volta de dezoito anos), e subir sofás ou outras coisas é o seu passatempo preferido.

Que tal uma imagem engraçada deste bichano?

Fontes:Cães e Gatos/Gatos.com/J.blog

2 comentários:

DoctorHouse disse...

Adorei

Anônimo disse...

Lindos são os felinos! Amo gatos!

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