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sábado, 9 de janeiro de 2010

Aquecimento global extinguiu rãs da Costa Rica

Uma extinção em massa ocorrida nas montanhas da Costa Rica, há 21 anos, fez desaparecer dois terços das 110 espécies de rãs do gênero Atelopus.
Sabia-se que a causa direta desse desequilíbrio ecológico havia sido o ataque de um fungo, o Batrachochytrium dendrobatidis. Mas, mesmo com a correlação estabelecida, sempre houve uma dúvida. Por que os fungos conseguiram tanto sucesso em sua estratégia de ataque aos anfíbios costarriquenhos? 
O responsável por esse desequilíbrio é o homem. As alterações de temperatura nas altitudes entre 1 mil e 2,4 mil metros, provocadas pelo aquecimento global, facilitaram o ataque dos fungos. 
O clima mais quente ou seco – os dados mostram que houve uma diminuição entre as temperaturas máximas e mínimas -causou maior estresse sobre os anfíbios, que teriam ficado mais suscetíveis a doenças.
O outro fato é que os dias mais quentes também beneficiaram os fungos apenas naquelas altitudes, onde as temperaturas costumam ser mais baixas. Ou seja, os fungos encontraram um clima altamente favorável. Nas terras baixas e nos desertos estava muito quente. Em altitudes maiores, frio intenso.
Para correlacionar o fenômeno regional com as mudanças globais, os pesquisadores utilizaram dados de perda de calor entre a superfície do oceano e a atmosfera. Ao usarem testes estatísticos para ligar um fenômeno ao outro, conseguiram um alto índice de confidência, 99%.
“Essa forte sinergia entre transmissão do patógeno e mudanças climáticas pode ser vista também como preocupante para a saúde humana”, escreveu Andrew Blaustein, da Universidade do Estado de Oregon, Estados Unidos, em comentário na revista Nature.

“As rãs estão emitindo um sinal de alarme para todos, indicando que devemos nos preocupar com o futuro da biodiversidade e com a proteção do maior de todos os recursos que está ao alcance de todos: a atmosfera”, disse Blaustein.
O artigo Widespread amphibian extinctions from epidemic disease driven by global Warming pode ser lido, por assinantes, no endereço www.nature.com.
(Agência FAPESP)



Curiosidades

A Costa Rica é conhecida por contar com belas paisagens e também por ter nestas paisagens algumas das mais raras espécies de animais do mundo.
Uma destas espécies é a rã que mia.
Em 2008 uma expedição de cientistas ingleses da Universidade de Manchester e do Zoológico de Chester, explorou uma densa floresta tropical localizada em um centro de pesquisa que reúne mais de 50 espécies de anfíbios. 
Rebecca Morelle repórter da BBC acompanhou a expedição. 
A area explorada de 45 hectares é povoada por animais dos mais variados tipos e tamanhos,com uma variação incrível de cores e foi criada por Brian Kubicki em 2002.
Outra espécie rara é a rã flecha venenosa.O veneno pode matar animais e afetar humanos. Se atingir os olhos, o líquido pode causar cegueira temporária.


Na expedição de foram encontradas Isthmohyla rivularis , uma espécie de rã extremamente rara, que se pensava estar extinta há 20 anos, foi hoje anunciado.Pensava-se que esta pequena rã estava extinta até que, no ano passado, Andrew Gray, investigador da Universidade de Manchester, encontrou e fotografou um macho. Mas a descoberta de uma fêmea, com 2,5 centímetros comprimento, e de mais machos sugere que esta espécie se está a reproduzir e é capaz de sobreviver numa região onde uma doença causada por um fungo está a ameaçar muitas outras espécies. A rã, libertada depois da descoberta, na floresta tropical de Monteverde, era castanha com manchas de verde metálico e tinha ovos.Esta descoberta “foi o ponto alto da minha carreira”, confessou este herpetólogo à BBC online. Segundo os biólogos, encontrar fêmeas é muito complicado porque, ao contrário dos machos, estão silenciosas a maior parte do tempo. “A única forma de encontrarmos uma fêmea é por acaso. Temos de estar no sítio certo, na altura exata”

3 comentários:

Lokosmath on janeiro 09, 2010 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lokosmath on janeiro 09, 2010 disse...

chato esse negócio de aquecimento globa daqui uns tempos não vai mas existir vida no planeta terra...
Temos que fazer algo para que isso não aconteça...

Unknown on março 31, 2014 disse...

acabei de achar uma mais soltei só depois descobri dessa noticia cara ... ahhhhhhhhh

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