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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Freira-da-madeira

 Esta espécie foi capturada pela primeira vez a 18 julho de 1903.
É uma ave da família Procellariidae.
As asas e o dorso são de tonalidade escura, quase preta. O ventre é esbranquiçado. A cauda é de cor cinzenta.
Tem aproximadamente 32 cm podendo viver até os 15 anos, mas só se torna reprodutiva aos 6 anos de idade.
Alimenta-se no mar, mas é nas montanhas que vive a maior parte do tempo, acasala e procria. 
Chegam aos locais de nidificação em Fevereiro/Março e no fim de Maio  põem o seu ovo.Os  filhotes nascem em Julho e em Setembro.Outubro saem dos ninhos.
Nidifica em locais inacessíveis a 1600m de altitude no Maciço Montanhoso Central.
O ninho é escavado no solo pelo que a existência de áreas não erosionadas é vital para a sobrevivência da espécie. Após o período de acasalamento e preparação dos ninhos, as aves vão para o mar onde permanecem, até a altura da postura e incubação. . 
É uma ave endêmica da ilha da Madeira. Esta ave está classificada como criticamente ameaçada e até ao início dos anos 70 era considerada extinta.
A sua população reprodutora é estimada em 80 casais. Habitam o maciço montanhoso central da ilha da Madeira.
Este taxon é considerado, por alguns autores, como sendo uma subespécie de Pterodroma mollis (sensu lato)., contudo estudos mais recentes de ADN demonstram ser uma espécie.
Esta espécie encontra-se listada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal com o estatuto de Em Perigo.
 
A principal ameaça a esta espécies prende-se com a predação por parte de ratos e gatos, e eventualmente também por humanos,colecionadores e comerciantes.
A degradação progressiva do seu habitat é um factor que limita a disponibilidade de locais onde pode nidificar.
As ilhas sempre foram particularmente vulneráveis ás introduções de seres vivos. A maioria das extinções de aves ocorreu em ilhas e isto torna-se particularmente grave, se tivermos em conta que 20% das aves do Mundo ocorrem em ilhas e que quanto menor é a ilha, maior é o risco de extinção.
O aumento progressivo da temperatura média anual - os cientistas situam-na entre os 1,4 e os 3,7 graus centígrados até ao final do século - "terá um impacte negativo nos habitats de altitude", prevendo-se uma "tendência para a redução da sua implantação às zonas mais elevadas" e "num dos cenários para o seu desaparecimento no final do século".
 
"Esta redução/desaparecimento poderá levar à extinção de espécies de flora e de fauna associadas, é o caso emblemático da Freira da Madeira", avisa o estudo que visou determinar a sensibilidade do arquipélago da Madeira às Alterações Globais do Clima, no âmbito do CLIMAAT II, iniciativa científica financiada pelo programa comunitária INTERREG III-B.
Já se constatam alguns indícios de possíveis efeitos das alterações climáticas nos ecossistemas do arquipélago da Madeira, nomeadamente na área marítima. Recentemente foi registrado pela primeira vez o aparecimento de duas novas espécies de crustáceos decápodes: um caranguejo, Platypodiella picta e um camarão, gnathophyllum americanum, observa o estudo, lembrando que "em ambos os casos, com estes aparecimentos, foi registrado um novo limite Norte no Oceano Atlântico Oriental para a distribuição destas espécies".
Também no que toca aos mamíferos marinhos, é do conhecimento dos autores que têm sido "avistadas duas novas espécies de baleia para a área da Madeira, B. borealis e B. edeni, bem como um aumento do número de baleias que utilizam estas águas, podendo estar a começar a utilizá-las não só como rota migratória mas também como área de reprodução e criação" nas águas madeirenses.
Convém ainda recordar que uma investigação promovida pelo Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), dada a conhecer pelo DIÁRIO em Maio último, culminou com a descoberta de oito novas espécies de gastrópodes, na Madeira. Conduzido pelo investigador Peter Wirtz, ex-docente da UMa, este estudo decorreu ao longo do ano 2005 e, na opinião deste investigador, a presença destes animais está relacionada com o aquecimento global.
Uma das espécies encontradas - um caracol de grande dimensão - dá pelo nome de "Architectonica nobilis" e tem sido avistado na zona do Caniçal.
No mundo inteiro espécies estão ameaçadas e estima-se que cerca de 1 milhão podem cair na extinção até 2050.
O que estamos esperando para agir? 
Lembre-se esta atitude de mudança pode começar de um ato isolado e contagiar outras pessoas,ir crescendo e aos poucos passando a grupos e quem sabe um dia se tornar um habito global.

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Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia, por causa do desmatamento! http://www.poupetempo.com.br Este site trás informações para se adotar um animal.

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